A diretoria do Vitória declarou, por meio de nota, nesta quarta-feira (12), que é contra a torcida única em partidas da dupla Ba-Vi. A discussão tomou corpo após a morte do torcedor do Bahia Carlos Henrique de Deus, de 17 anos, no domingo (9). Pietro Henrique Caribé Pereira, integrante da Torcida Uniformizada Os Imbatíveis, do Vitória, foi preso em flagrante após ter sido reconhecido por testemunhas e por um amigo de Carlos Henrique que também foi baleado.
Na última segunda (10), o promotor do Ministério Público do Estado da Bahia Olímpio Campinho, levantado a possibilidade de pedir a mudança, com o objetivo de preservar a segurança dos torcedores.
No comunicado, o Vitória afirma que a torcida única "priva o torcedor de bem de comparecer ao estádio pra ver o seu time do coração". "Acreditamos que isto depõe contra o processo de popularização e democratização do futebol enquanto modalidade esportiva e opção de lazer. O esporte, como um todo, deve ser sempre agregador, e toda e qualquer campanha deve ser neste sentido", escreveu o clube.
"O clube vem caminhando em direção oposta ao concentrar esforços em promover a paz nos estádios para, justamente, resgatar a cultura de uma torcida mista. A experiência no Ba-Vi do último domingo (9) teve considerável aderência, revelando que, de fato, havia uma grande carência deste tipo de torcida, e comprovando que trata-se de um hábito saudável de grande importância na valoração do esporte junto aos torcedores. Não houve registros de confusões nas arquibancadas ou qualquer tipo de transtorno", acrescentou.
Por Redação AEC | Fonte: Metro1
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