Grupo NEGRAS da UFRB lança primeira edição do Caderno Sisterhood

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Grupo NEGRAS da UFRB lança primeira edição do Caderno Sisterhood


O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Raça e Saúde (NEGRAS) da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) lança a primeira edição do Caderno Sisterhood. Com periodicidade semestral, a publicação acadêmica tem como objetivo contemplar temas de interesse da comunidade negra, particularmente temas pouco discutidos e polêmicos, que são abordados sob a perspectiva e o olhar de ativistas negras.

“O Sisterhood será um espaço para que as mulheres negras possam expressar as suas formas de ver o mundo por meio de diversas linguagens e manifestações culturais e políticas”, afirma, no editorial, Emanuelle Goes, membro do Odara - Instituto da Mulher Negra e uma das editoras da publicação. Para o primeiro número, ela explica que, além do chamamento público, foram convidadas mulheres negras que escrevem sobre o tema em blogs e revistas para colaborar com os artigos.

O tema de abertura é Mulheres Negras e Aborto: Autonomia e Liberdade. O Caderno apresenta, sob a perspectiva das mulheres negras, textos sobre o aborto desde a produção do conhecimento, a experiência vivida, o feminismo negro, a solidão durante a decisão e o percurso, o contexto da escravidão e do racismo, as redes sociais, o aborto clandestino e o luto vivido pelas mulheres que abortaram.

“É a primeira publicação em que mulheres negras têm registrada a questão do aborto sobre sua perspectiva e esta luta, neste campo de pesquisa, ainda invisibiliza as mulheres negras ao considerar o aborto como um tema universal”, diz Emanuelle.

Sobre o NEGRAS - é um grupo de estudo e pesquisa de natureza interdisciplinar que se propõe a discutir o processo saúde-adoecimento-cuidado, nas perspectivas de gênero e de raça. Como um de seus produtos, o Caderno Sisterhood tem o compromisso de incentivar e divulgar artigos científicos, resenhas, relatos de experiências, entrevistas e outras modalidades de produção que tenham como escopo a saúde da população negra e suas interfaces. Leia mais AQUI.   

Por Redação GN | Fonte: UFRB

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