Para imunizar a população e conter o surto da gripe H1N1, em 2016, o Ministério da Saúde antecipou a campanha nacional de vacinação contra o vírus. A alta procura — que deixou até alguns postos de saúde da rede pública sem as doses — provocou um grande movimento nas clínicas particulares de Salvador. No entanto, quem busca ficar imune à doença, pode ter que desembolsar até R$ 170,00 pelo medicamento.
De acordo com um levantamento feito pelo jornal Correio em nove clínicas e um hospital da rede privada na cidade, entre as mais procuradas, estão as vacinas contra a Influenza, Meningite e HPV. O levantamento apontou uma variação no preço da vacina contra a H1N1 que chegou a 54,4% nas primeiras semanas de maio, com a dose mais barada custando R$ 110,00, no Hospital São Rafael, e a mais cara, R$ 170,00, na Seimi.
Enquanto na cidade de São Paulo o aumento do preço da vacina contra o vírus H1N1 levou o Procon a notificar oito laboratórios e dois hospitais, em Salvador a prática não é, se quer, fiscalizada. Mesmo com a diferença no valor cobrado pelo medicamento, procurado pelo Metro1, o Procon afirmou que a definição de preço segue "as leis de mercado" e só existe a fiscalização se "houver reclamação" dos consumidores. Porém, o òrgão não soube dizer se já havia alguma queixa registrada até a manhã desta segunda-feira (9).
Quando se trata da segunda vacina mais procurada, contra a Miningite, o preço pago chega a uma diferença de 127,2%, chegando a custar até R$ 750,00, na Probaby, e R$ 330,00 — o menor valor encontrado — no Hospital São Rafael. Já a terceira vacina na lista das mais procuradas em centros particulares da capital, contra o vírus HPV [ Human Papiloma Virus] , chega a custar R$ 475,00 na clínica Vacina e Ação. O valor mais barato pode ser encontrado também no Hospital São Rafael, por R$ 350,00.
Por Redação GN | Fonte: Metro1
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