O número de mulheres que optaram pela mastectomia dupla como forma de combater o câncer de mama triplicou em dez anos, de acordo com pesquisadores americanos. Apesar disso, ainda não se pode afirmar se o crescimento da cirurgia elevou os índices de sobrevivência.
De acordo com especialistas, há três tipos de cirurgia para tratar esse tumor. Na lumpectomia ou na mastectomia parcial, as mamas são preservadas. Na mastectomia unilateral, é removida apenas a mama onde foi identificado o problema. Já na dupla mastectomia, ambas as mamas são retiradas.
Houve um crescimento, também, de casos como da atriz Angelina Jolie, em que as mulheres decidem fazer a cirurgia mesmo sem um diagnóstico de câncer, motivadas pela identificação da probabilidade de desenvolver a doença no futuro. No estudo, os pesquisadores descobriram que a porcentagem de mulheres que optaram pela dupla mastectomia saltou de 2,9% para 12,7%. No mesmo período, as mastectomias uniltareais caíram de 35,8% para 28,9%. A cirurgia que preserva as mamas se manteve nos 59%.
Os dados são do Instituto Nacional do Cãncer, nos EUA, e são relacionados as 400 mil mulheres que decidiram se submeter a pelo menos um dos três tipos de cirurgia de 2002 a 2012. Os cientistas também analisaram os índices de sobrevivência entre mulheres que fizeram as operações, estimando que, após dez anos, as taxas são parecidas: 91,8% entre as que conservaram as mamas, 83,8% entre as que fizeram mastectomia unilateral e 90,3% para mastectomia dupla.
Por Redação GN | Fonte: Bahia Notícias
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