A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez, ontem, um novo alerta sobre a “epidemia” de cesarianas que assola o mundo e chamou atenção para o Brasil, que é campeão na prática. De acordo com a entidade, a taxa considerada ideal para a recorrência dessas cirurgias é 10% e 15% dos partos. Mas, entre 1970 e 2010, houve um crescimento de 37,5 pontos percentuais no total de partos no país.
Em 40 anos, a opção passou de 14,5% do total de partos para 52%. Na rede privada, o número é ainda maior: 88% dos brasileiros nascem por cesáreas. Segundo a OMS, a cesariana é uma das cirurgias mais comuns no mundo, com taxas que continuam a aumentar, particularmente em países de renda alta e média. Embora ele possa salvar vidas, é muitas vezes realizado sem necessidade médica, expondo as mulheres e seus bebês a riscos de saúde a curto e longo prazo.
A nova declaração da OMS ressalta a importância de se concentrar nas necessidades do paciente, em uma base caso a caso. Para entidade, a cesariana pode ser necessária quando o parto natural represente um risco para a mãe ou o bebê. É o caso do trabalho de parto prolongado, sofrimento fetal ou quando o bebê está numa posição anormal.
No entanto, as cesarianas podem causar complicações significativas, invalidez ou morte, principalmente em localidades que não dispõem de facilidades para realizar cirurgias seguras ou tratar complicações potenciais. “Estas conclusões destacam o valor da cesariana para salvar a vida das mães e recém-nascidos”, diz a diretora do Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa da OMS, Marleen Temmerman. “Eles também ilustram o quanto é importante garantir que a cesariana seja fornecida para as mulheres em necessidade - e não apenas se concentrar em alcançar qualquer taxa específica”, ressalta.
A OMS também destacou que, devido ao seu custo elevado, altas taxas de cesarianas desnecessárias podem consumir recursos de outros serviços nos sistemas de saúde, os quais já podem estar sobrecarregados e fracos. Diante da inexistência de um sistema de classificação aceito internacionalmente para monitorar e comparar dados relativos a cesarianas, a OMS defende a adoção do Sistema Robson. Através dele, mulheres internadas para parto são classificadas em grupos baseados em características como posição do bebê, idade gestacional, número de gestações anteriores e cicatrizes uterinas. Fonte: Correio 24h
Em 40 anos, a opção passou de 14,5% do total de partos para 52%. Na rede privada, o número é ainda maior: 88% dos brasileiros nascem por cesáreas. Segundo a OMS, a cesariana é uma das cirurgias mais comuns no mundo, com taxas que continuam a aumentar, particularmente em países de renda alta e média. Embora ele possa salvar vidas, é muitas vezes realizado sem necessidade médica, expondo as mulheres e seus bebês a riscos de saúde a curto e longo prazo.
A nova declaração da OMS ressalta a importância de se concentrar nas necessidades do paciente, em uma base caso a caso. Para entidade, a cesariana pode ser necessária quando o parto natural represente um risco para a mãe ou o bebê. É o caso do trabalho de parto prolongado, sofrimento fetal ou quando o bebê está numa posição anormal.
No entanto, as cesarianas podem causar complicações significativas, invalidez ou morte, principalmente em localidades que não dispõem de facilidades para realizar cirurgias seguras ou tratar complicações potenciais. “Estas conclusões destacam o valor da cesariana para salvar a vida das mães e recém-nascidos”, diz a diretora do Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa da OMS, Marleen Temmerman. “Eles também ilustram o quanto é importante garantir que a cesariana seja fornecida para as mulheres em necessidade - e não apenas se concentrar em alcançar qualquer taxa específica”, ressalta.
A OMS também destacou que, devido ao seu custo elevado, altas taxas de cesarianas desnecessárias podem consumir recursos de outros serviços nos sistemas de saúde, os quais já podem estar sobrecarregados e fracos. Diante da inexistência de um sistema de classificação aceito internacionalmente para monitorar e comparar dados relativos a cesarianas, a OMS defende a adoção do Sistema Robson. Através dele, mulheres internadas para parto são classificadas em grupos baseados em características como posição do bebê, idade gestacional, número de gestações anteriores e cicatrizes uterinas. Fonte: Correio 24h
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