Os Estados Unidos vão acelerar o processo de deportação de crianças da América Central, em uma tentativa de deter o aumento no número de menores desacompanhados que entram ilegalmente no país, disse o presidente Barack Obama aos líderes de Honduras, El Salvador e Guatemala durante encontro na Casa Branca, na última sexta-feira (25). Em declaração conjunta divulgada depois da reunião, os quatro presidentes anunciaram que pretendem elaborar um plano de ataque às causas da migração, entre as quais estão a violência e a ausência de oportunidades econômicas em países da América Central. Desde outubro, 57 mil crianças e adolescentes foram detidos depois de cruzar a fronteira com os EUA, o dobro dos casos registrados no ano anterior.
A maioria vinha de Honduras, El Salvador, Guatemala e México. "Nosso objetivo é criar as condições que permitam aos cidadãos da América Central viver em comunidades seguras com acesso à educação, empregos e oportunidades de avanços sociais e econômicos", disseram os presidentes na declaração. A expectativa de muitas famílias de que os menores consigam o status de refugiados nos EUA foi contida por Obama. Segundo ele, esse benefício é concedido sob critérios estritos, que não abrangem razões econômicas ou o fato de a pessoa viver em uma "má vizinhança" ou na pobreza. "Pode haver algumas circunstâncias específicas nas quais uma família pode ser elegível para o status humanitário ou de refugiado", observou. Nesses casos, o pedido deve ser feito no país de origem e não depois de uma travessia "muito perigosa" da fronteira com os EUA.
O aumento no número de menores que entram ilegalmente no país sobrecarregou a imigração americana e gerou uma crise. Grande parte dessas crianças e adolescentes está em abrigos temporários, à espera de audiências com juízes. Nos termos da lei aprovada em 2008 para combater o tráfico de crianças, elas só podem ser deportadas depois de seus casos serem analisados pelo Judiciário. Informações Bahia Notícias
A maioria vinha de Honduras, El Salvador, Guatemala e México. "Nosso objetivo é criar as condições que permitam aos cidadãos da América Central viver em comunidades seguras com acesso à educação, empregos e oportunidades de avanços sociais e econômicos", disseram os presidentes na declaração. A expectativa de muitas famílias de que os menores consigam o status de refugiados nos EUA foi contida por Obama. Segundo ele, esse benefício é concedido sob critérios estritos, que não abrangem razões econômicas ou o fato de a pessoa viver em uma "má vizinhança" ou na pobreza. "Pode haver algumas circunstâncias específicas nas quais uma família pode ser elegível para o status humanitário ou de refugiado", observou. Nesses casos, o pedido deve ser feito no país de origem e não depois de uma travessia "muito perigosa" da fronteira com os EUA.
O aumento no número de menores que entram ilegalmente no país sobrecarregou a imigração americana e gerou uma crise. Grande parte dessas crianças e adolescentes está em abrigos temporários, à espera de audiências com juízes. Nos termos da lei aprovada em 2008 para combater o tráfico de crianças, elas só podem ser deportadas depois de seus casos serem analisados pelo Judiciário. Informações Bahia Notícias