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O baixo investimento na educação pública e o descaso dos governos para com o setor integram o debate Impactos do Plano Nacional da Educação (PNE) no ensino superior, educação básica e profissional, promovido pela Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs). O evento, que acontecerá na próxima segunda-feira (14), às 18h30, no Auditório do Módulo IV, terá como expositores os professores Otaviano Helene (USP) e Jhonatas Monteiro (rede estadual de ensino).
A atividade é preparatória às discussões a serem travadas no Encontro Nacional da Educação (ENE), a ser realizado entre 8 e 10 de agosto, no Rio de Janeiro, com o objetivo de construir um projeto alternativo ao modelo educacional que vem sendo implantado pelos governos no Brasil para garantir a mercantilização do setor e a precarização das condições de trabalho e estudo. Os eixos centrais que norteiam as discussões das etapas regional e nacional são: financiamento da educação pública; democratização da educação; acesso e permanência; passe livre e transporte público; privatização e mercantilização da Educação: das creches à pós-graduação; precarização das atividades dos trabalhadores da educação e avaliação meritocrática na educação.
“O PNE, já aprovado pela presidenta Dilma Rousseff, ao invés de orientar a política brasileira, mantém as bases para a privatização. Acredito que o ENE é um importante ponto de partida para a luta em defesa da educação pública”, disse Jaqueline Carneiro, diretora da Adufs, reforçando que uma proposta alternativa deve garantir a ampliação dos recursos para o setor, a valorização do professor e a universalização do direito ao conhecimento.A atividade é preparatória às discussões a serem travadas no Encontro Nacional da Educação (ENE), a ser realizado entre 8 e 10 de agosto, no Rio de Janeiro, com o objetivo de construir um projeto alternativo ao modelo educacional que vem sendo implantado pelos governos no Brasil para garantir a mercantilização do setor e a precarização das condições de trabalho e estudo. Os eixos centrais que norteiam as discussões das etapas regional e nacional são: financiamento da educação pública; democratização da educação; acesso e permanência; passe livre e transporte público; privatização e mercantilização da Educação: das creches à pós-graduação; precarização das atividades dos trabalhadores da educação e avaliação meritocrática na educação.
A Adufs entende ainda que um projeto de educação pública, de qualidade, laica, gratuita e socialmente referenciada deve tentar sintetizar as propostas dos variados setores inseridos nos debates. Sendo assim, em conformidade com a deliberação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a preparação da etapa municipal ao ENE contou com o apoio de entidades, movimentos sociais e partidos. “O processo de discussão do Encontro Nacional em Feira de Santana é respaldado por diversos representantes da classe trabalhadora. É importante buscar elementos que unifiquem a luta”, acrescentou Edson do Espírito Santo, também diretor da Adufs.
O Encontro Nacional da Educação é organizado pelo Comitê Executivo Nacional da Campanha pelos “10% do PIB para Educação Pública Já!”, que reúne o Andes-SN, a Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), a Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre (Anel), a Oposição de Esquerda da União nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Sindicato Estadual de Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), a Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física (EXNEEF), entre outras entidades e movimentos sociais.
Assessoria de Comunicação
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