O presidente do União Brasil, Antônio de Rueda, virou alvo da Polícia Federal (PF) por possível ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) referentes às áreas de financeiro e de combustíveis.
Isso porque, segundo a coluna Andreza Matias, do portal Metrópoles, a PF investiga se Rueda seria dono oculto de jatos executivos, utilizados pela organização criminosa em nome de terceiros e fundos de investimento.
O cacique do União, contudo, negou qualquer tipo de envolvimento com a empresa Táxi Aéreo Piracicaba (TAP) que estaria sendo investigada pelos agentes por suposto elo com Rueda.
Segundo ele, o seu nome “foi suscitado em um contexto absolutamente infundado” e “tomará todas as medidas cabíveis para proteger sua reputação”.
A empresa em questão, contudo, também está ligada a dois principais investigados na Operação Carbo Oculto, são eles: Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, dono da refinaria Copape.
Jatos ligados a Rueda
Entre os jatos de luxo supostamente ligados a Rueda estão um Cessna 560XL, um Cessna 525A, um Raytheon R390 e um Gulfstream G200, avaliado em quase R$ 100 milhões. O Cessna 560XL, com capacidade para 12 assentos, é um dos principais alvos da investigação.
O Cessna 560XL de matrícula PRLPG, em particular, está em nome da empresa Magik Aviation, que, por sua vez, é ligada à Bariloche Participações S.A. Esta última pertence a Haroldo Augusto Filho e Valdoir Slapak, empresários do setor de mineração investigados na Operação Sisamnes por suspeita de venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A Bariloche Participações S.A. recebe capital do fundo Viena, da gestora Genial, que também é mencionada nas investigações da Carbono Oculto. O fundo Viena é classificado como um “fundo caixa-preta”, uma estrutura jurídica usada para ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro.
Fonte: Bahia.ba


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