O Meta AI, assistente de inteligência artificial integrado ao WhatsApp, ao Instagram e ao Facebook, começou a ser liberado em mais seis países, incluindo o Brasil.
A novidade funciona como um ChatGPT nos serviços da Meta e, a partir de descrições simples, consegue ajudar em tarefas como criar textos mais elaborados, planejar atividades e criar imagens.
Também é possível usar o Meta AI para se aprofundar em tópicos, tirar dúvidas sobre estudos, encontrar inspiração para projetos e escrever códigos de programação, por exemplo.
O recurso foi lançado no país na quarta-feira (9/10), mesmo dia em que entrou em vigor a nova política de privacidade da Meta, que prevê a coleta de dados de usuários para treinar sua inteligência artificial (saiba mais abaixo).
Ele pode ser acessado pelo ícone do círculo azul que começou a aparecer nos aplicativos ou ao digitar “@Meta AI” em um chat. Ele também ficará disponível no site meta.ai, que pode ainda não estar acessível por conta do lançamento gradual.
A Meta diz que o seu assistente tem quase 500 milhões de usuários ativos por mês e espera que, até o fim de 2024, ele seja o mais acessado no mundo. Entre os rivais do Meta AI são o ChatGPT, da OpenAI, e o Gemini, do Google.
O Meta AI deve ser liberado em breve para outros 15 mercados, quando alcançará 43 países, segundo a Meta.
Coleta de dados para IA
A Meta anunciou em setembro a atualização de sua política de privacidade para prever a coleta de dados de usuários para treinar IA. As novas regras entraram em vigor na quarta, e os usuários podem pedir para que suas informações não sejam usadas para este fim.
A mudança foi feita depois que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) aprovou uma adequação proposta pela Meta.
Inicialmente, a empresa tinha mudado sua política sem informar os usuários com antecedência. A ANPD, então, determinou que os termos fossem suspensos e que a Meta apresentasse um plano para se adequar às regras brasileiras.
Com a mudança, os termos da Meta agora indicam que a empresa usa informações públicas de usuários no Facebook e no Instagram para “desenvolver e melhorar modelos de IA generativa”.
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