Após debate presidencial no domingo (16), o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a questionar nesta segunda-feira (17) a confiabilidade do sistema de urnas eletrônicas, argumentando que os equipamentos são ultrapassados e antigos, “geração do final dos anos 1990”. A urna eletrônica foi lançada em 1996, mas, ao contrário do que afirmou o presidente, a tecnologia foi atualizada desde então.
O mandatário repetiu que deixou a análise da lisura do primeiro turno das eleições presidenciais a cargo das Forças Armadas, que integram a comissão de transparência do Tribunal Superior Eleitoral. E acrescentou que “todos são unânimes” ao afirmar que não existe sistema eletrônico impenetrável.
“Olha, diz a Polícia Federal que as urnas são inauditáveis. Não existe sistema eletrônico que seja perfeitamente blindado. Se nunca teve, vai chegar a hora. O que a gente sempre busca é dar mais uma camada de transparência. É isso que nós lutamos no passado”, afirmou o presidente.
“No momento, como as Forças Armadas foram convidadas a integrar uma comissão de transparência eleitoral, esse trabalho cabe às Forças Armadas. Eu não dou palpite. As Forças Armadas têm uma equipe enorme lá no comando de defesa cibernética, que trabalham nessa questão. E todos são unânimes em dizer que não existe sistema impenetrável, sistema inviolável”, completou.
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