Um dos casos de Salvador, a aposentada Maria Queiroz relata o drama com as fortes dores causadas pela chikungunya.
“É muito intensa. Dores nas articulações, na hora de pisar, não aguenta e sai se arrastando. Incha as mãos, o cotovelo dói muito, fica sem querer levantar o braço”, afirma Maria Queiroz.
Segundo a infectologista Clarissa Cerqueira, em média, a cada quatro ou cinco anos, há surtos da doença.
“É um mosquito que gosta de ficar nos arredores, área urbana, perto de onde tem gente. E ele precisa de água. Não podemos deixar água parada”, diz.
Ela acrescenta que uma pessoa infectada com Covid-19 também pode ter chikungunya.
“São vírus diferentes, e tem a possibilidade de uma pessoa adquirir duas infecções”, diz.
Para o professor de Educação Física Anderson Figueiredo, são necessárias mais ações de conscientização em bairros de Salvador.
“As pessoas vão começar a ter consciência mais, atenção, uma pessoa vir aqui e informar para eles. Quanto mais informação, melhor”.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realizaram ações neste ano, no bairro do Candeal, como vistoria em imóveis, aplicação de inseticidas, entre outros. *G1
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