O “casamento” de Regina Duarte com o presidente Jair Bolsonaro sairá do papel. A atriz aceitou o convite de Bolsonaro para assumir a Secretaria de Cultura do governo. Ela assume vaga deixada por Roberto Alvim, demitido após fazer discurso com referências nazistas. Apesar da sinalização positiva da atriz, a data para oficializar ainda não foi divulgada e a nomeação depende de publicação no Diário Oficial da União.
Regina terá pela frente a missão de atuar na formulação de políticas, programas, projetos e ações que promovam a cidadania por meio da cultura. O setor audiovisual e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) estão sob o guarda-chuva da secretaria, assim como o Programa Nacional de Cultura, o Programa de Incentivo à Leitura, o Programa de Cultura do Trabalhador e o Programa Nacional de Apoio à Cultura, instituído pela Lei Rouanet.
Embora não tenha sido oficialmente nomeada, na semana passada Regina convidou a atual secretária de Diversidade Cultural, Jane Silva, conhecida como Reverenda Jane, para o cargo de secretária-adjunta da pasta. A Secretaria Especial da Cultura foi criada em janeiro de 2019, quando Bolsonaro extinguiu o Ministério da Cultura (MinC).
Em nota da Rede Globo de TV afirmou que a emissora e Regina Duarte estão “negociando o fim da relação contratual, em função da decisão da atriz de aceitar o convite para ocupar” o cargo no governo.
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