O Ministério da Educação (MEC) tentou comprovar à Justiça que a falha em cerca de 6 mil gabaritos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não teve “influência significativa” na nota dos quase 3,9 milhões de candidatos.
A nota técnica enviada pelo MEC deixa claro que foram usadas questões no Enem que não haviam sido pré-testadas, o que pode prejudicar a margem de erro do exame, e que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela prova, não tinha explicado até então. Para combater a ideia de que a alteração das correções não interferiu na nota dos demais, em razão da Teoria da Resposta ao Item (TRI) – modelagem estatística usada no Enem, o Inep disse que a calibragem é feita com amostragem de 100 mil participantes, número superior ao de provas com erros. “Não houve descaracterização da amostra, os parâmetros dos itens não sofreram influência significativa em sua calibração e as proficiências dos participantes continuam sendo estimadas com a mesma precisão”, diz a nota. (Metro1)
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