Com a meta de encerrar no amistoso contra a Argentina, nesta sexta-feira, 15, às 14h, em Riad, na Arábia Saudita, um incômodo jejum de quatro partidas sem vitórias, que começou após a conquista do título da última Copa América, o técnico Tite minimizou um pouco o peso desta sequência mais recente ao valorizar nesta quinta o seu bom retrospecto em jogos oficiais (válidos por competições) à frente da seleção brasileira.
Depois de ter assumido o comando do time nacional, em junho de 2016, no lugar do demitido Dunga, o treinador conduziu a equipe a uma grande campanha nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. No Mundial na Rússia, acabou amargando a eliminação nas quartas de final diante da Bélgica, mas neste ano festejou uma espécie de "volta por cima" com a conquista da Copa América.
"São etapas que acontecem, situações, e temos que analisar cada uma delas. Queremos resultados e não estamos satisfeitos. Mas também sei que é uma etapa, e o resultados de todos os momentos nesta etapa de preparação é o menos importante. Nas Eliminatórias teve resultado? Teve. Na Copa do Mundo? Não. Na Copa América? Teve. Sei das etapas e sei da responsabilidade do técnico da Seleção", afirmou o treinador, em entrevista coletiva nesta quinta-feira, em Riad. Tite já comandou a seleção em 46 partidas, sendo que metade delas foram amistosos, como por exemplo os últimos quatro realizados depois da Copa América. Foram três empates depois do torneio continental: um por 2 a 2 com a Colômbia e dois por 1 a 1 com Senegal e Nigéria, além de uma derrota por 1 a 0 para o Peru. A sequência voltou a colocar em xeque o trabalho do treinador, mas ele lembrou que não pode levar em conta apenas o retrospecto mais recente ao analisar o seu desempenho e o próprio futebol apresentado pelo Brasil.
"São 23 jogos oficiais, traduzindo em números (o retrospecto). Sem fingir modéstia, me orgulha a forma de a equipe jogar, tem média de 2,2 gols por jogo. Destes 23, foram 17 vitórias. A equipe gosta de jogar, propõe, é alegre sem ser irresponsável. A ideia está bem clara nesses 23 jogos", ressaltou Tite.
Reinvenção
Em seguida, porém, o comandante reconheceu que ele e a própria seleção brasileira estão passando por um processo de reinvenção na busca para atingir resultados expressivos neste ciclo que visa principalmente a Copa do Mundo de 2022, no Catar.
"Agora a equipe está num período de se reinventar, ela e seu técnico, eu me reinventando em cima de novos jogadores. Estamos nos reinventando para uma competição que vem em seguida. Mas dentro de uma ideia", completou o técnico, se referindo às Eliminatórias para o Mundial de 2022, que começarão em março do próximo ano.
Depois de encarar a Argentina, o Brasil terá pela frente a Coreia do Sul na terça-feira, em amistoso que ocorrerá em Abu Dabi, nos Emirados Árabes. Será o último compromisso da equipe nacional na temporada, na qual a seleção acumula sete vitórias, seis empates e uma derrota. Ao total desde quando assumiu a seleção, Tite contabiliza 33 triunfos, dez empates e três revezes, um aproveitamento de 78,9%. (Estadão Conteúdo(
Depois de ter assumido o comando do time nacional, em junho de 2016, no lugar do demitido Dunga, o treinador conduziu a equipe a uma grande campanha nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. No Mundial na Rússia, acabou amargando a eliminação nas quartas de final diante da Bélgica, mas neste ano festejou uma espécie de "volta por cima" com a conquista da Copa América.
"São etapas que acontecem, situações, e temos que analisar cada uma delas. Queremos resultados e não estamos satisfeitos. Mas também sei que é uma etapa, e o resultados de todos os momentos nesta etapa de preparação é o menos importante. Nas Eliminatórias teve resultado? Teve. Na Copa do Mundo? Não. Na Copa América? Teve. Sei das etapas e sei da responsabilidade do técnico da Seleção", afirmou o treinador, em entrevista coletiva nesta quinta-feira, em Riad. Tite já comandou a seleção em 46 partidas, sendo que metade delas foram amistosos, como por exemplo os últimos quatro realizados depois da Copa América. Foram três empates depois do torneio continental: um por 2 a 2 com a Colômbia e dois por 1 a 1 com Senegal e Nigéria, além de uma derrota por 1 a 0 para o Peru. A sequência voltou a colocar em xeque o trabalho do treinador, mas ele lembrou que não pode levar em conta apenas o retrospecto mais recente ao analisar o seu desempenho e o próprio futebol apresentado pelo Brasil.
"São 23 jogos oficiais, traduzindo em números (o retrospecto). Sem fingir modéstia, me orgulha a forma de a equipe jogar, tem média de 2,2 gols por jogo. Destes 23, foram 17 vitórias. A equipe gosta de jogar, propõe, é alegre sem ser irresponsável. A ideia está bem clara nesses 23 jogos", ressaltou Tite.
Reinvenção
Em seguida, porém, o comandante reconheceu que ele e a própria seleção brasileira estão passando por um processo de reinvenção na busca para atingir resultados expressivos neste ciclo que visa principalmente a Copa do Mundo de 2022, no Catar.
"Agora a equipe está num período de se reinventar, ela e seu técnico, eu me reinventando em cima de novos jogadores. Estamos nos reinventando para uma competição que vem em seguida. Mas dentro de uma ideia", completou o técnico, se referindo às Eliminatórias para o Mundial de 2022, que começarão em março do próximo ano.
Depois de encarar a Argentina, o Brasil terá pela frente a Coreia do Sul na terça-feira, em amistoso que ocorrerá em Abu Dabi, nos Emirados Árabes. Será o último compromisso da equipe nacional na temporada, na qual a seleção acumula sete vitórias, seis empates e uma derrota. Ao total desde quando assumiu a seleção, Tite contabiliza 33 triunfos, dez empates e três revezes, um aproveitamento de 78,9%. (Estadão Conteúdo(
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