A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (9), por 8 votos a 3, não inserir na proposta de orçamento para o ano que vem a previsão de aumento nos salários dos ministros da Corte. A questão foi definida em uma sessão administrativa no início da noite de ontem (09).
Caso a proposta tivesse sido aceita, os ganhos mensais dos integrantes do Supremo passariam de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil e teriam efeito cascata nos salários do funcionalismo, cujo subsídio é o valor máximo para pagamento de salários no serviço público.
Além da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, votaram contra o aumento Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Celso de Mello, Dias Toffoli, Rosa Weber, Edson Fachin e Alexandre de Moraes. Ricardo Lewandowski, Luiz Fux e Marco Aurélio votaram a favor da inclusão do aumento por entenderem que uma decisão contrária poderia sinalizar ao Congresso que a Corte não tem interesse em um futuro reajuste.
Por Redação GN | Fonte: Agências
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