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Amistoso: Seleção 'alternativa' entra em campo pela Chape


Mais uma ação em prol da Chapecoense, abalada por recente tragédia a aérea, vai agitar o futebol mundial. Às 21h45 (20:45 - Bahia) desta quarta-feira, a seleção brasileira fará um amistoso solidário diante da Colômbia, no Engenhão.

O Jogo da Amizade, como foi batizado o evento, colocará frente a frente os países que se uniram após tragédia aérea do clube catarinense no fim do ano passado e terá a renda revertida para às famílias das vítimas do acidente. Antes do jogo entre a seleções, acontecerá uma partida festiva com direito à participação de Zico, nome já confirmado para o evento.

SELEÇÃO ALTERNATIVA
Após uma convocação cheia de novidades, apenas com jogadores que atuam no futebol brasileiro, o técnico Tite teve apenas um treino, nesta terça-feira, para definir a equipe. No time titular, Willian Arão será o único nome que nunca vestiu a camisa da seleção profissional. Apesar disso, nomes que não era convocados há tempos, também vão começar jogando. É o caso de Diego Souza e Dudu.

Quem esperava ver uma reedição da dupla Diego, hoje no Flamengo, e Robinho, hoje no Atlético-MG, terá que esperar até o primeiro tempo. Isso porque apenas o atacante atleticano foi escalado como titular.

Os dois são amigos desde a época da base no clube paulista, pelo qual foram os grandes nomes da conquista do Brasileirão de 2002, e ainda costumam se encontrar fora de campo. É por isso que a chance de voltarem a tabelar dentro das quatro linhas anima os jogadores.

"É especial. Temos tido vários reencontros fora do futebol - nas férias agora estivemos juntos, com a família -, e reencontrá-lo na seleção brasileira torna esta convocação ainda mais especial", disse o meia Diego ao chegar ao hotel do Rio que serve de concentração para o Brasil.
Entre os jogadores que nunca defenderam a seleção, alguns podem não fazer a tão sonhada estreia. Isso porque, contrariando o pedido de Tite e do técnico colombiano José Pékerman, a FIFA não aceitou liberar as substituições ilimitadas para o amistoso e definiu que serão permitidas apenas seis alterações.

SEM TIRAR O PÉ
A apesar do caráter amistoso e beneficente, ninguém na Colômbia fala em "tirar" o pé na quarta-feira. O time quer aproveitar a partida para azeitar o time para as Eliminatórias.

"É uma oportunidade para expressamos nosso apoio ao Brasil e aos familiares das vítimas. É um momento de estarmos unidos, mas, para todos que estamos aqui na seleção, também é importante em termos esportivos", disse o volante Aguilar. "Quando colocamos a camiseta temos que dar o máximo e tentar avançar em alguns conceitos que estamos trabalhando. É bom para a comissão técnica ir avaliando, visando as partidas das Eliminatórias."

O atacante Teo Gutierrez, o mais conhecido jogador do elenco, lembra que a Colômbia está fora da zona de classificação à Copa do Mundo da Rússia, e por isso afirma que o jogo com o Brasil servirá para Pekerman corrigir o rumo do time.

"É um jogo em homenagem a Chapecoense, mas também temos que nos preparar para as Eliminatórias. Agora mesmo estamos fora do Mundial, e este ano queremos recuperar o bom nível que tem a seleção", destacou.

Gutierrez crê em uma partida de alto nível, com a rivalidade sendo colocada um pouco de lado - vale lembrar que Brasil e Colômbia protagonizaram duelos duros especialmente após a Copa do Mundo de 2014, quando Neymar saiu lesionado após entrada dura de Zuniga nas quartas de final.

"É uma partida especial, mais tranquila. Pela homenagem, pelas pessoas, pelo espetáculo. São duas equipes que jogam um futebol bonito."

Por Redação AEC | Fonte: Agência Futebol Interior

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