O impasse sobre a divisão territorial entre Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos, envolvendo as comunidades do Parque Viver e Jardim Aliança, permanece sem resolução. Na sessão desta terça-feira (26/11), parlamentares da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) cobraram uma posição sobre o projeto, parado desde 2017, que busca redefinir os limites entre os dois municípios.
Enquanto o processo segue estagnado, moradores das localidades
enfrentam dificuldades no acesso a serviços públicos essenciais, como
iluminação e limpeza.
“As pessoas vivem em meio à negação do básico da cidadania”, afirmou o vereador Jhonatas Monteiro (PSOL).
Jhonatas destacou que o problema começou há décadas, com a expansão de Feira de Santana para a região. Apesar de integrarem São Gonçalo dos Campos segundo a Lei 12.057/11, muitos moradores defendem a inclusão das comunidades em Feira de Santana devido ao “sentimento de pertencimento” ao município, onde trabalham ou estudam.
O vereador Galeguinho (UB), que participou da construção de empreendimentos residenciais na área, destacou que, na época, os impostos foram pagos a São Gonçalo dos Campos. No entanto, ele apontou que cerca de 90% dos moradores têm vínculo com Feira de Santana, o que gera o atual impasse.
A situação já foi alvo de levantamentos e estudos, mas, segundo
Jhonatas Monteiro, o processo está parado na ALBA e não avançou desde
então. “Depois de chegar à Assembleia, nunca mais voltou para a luz do
dia”, criticou o vereador, reforçando a necessidade de uma solução
urgente. *FG
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