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Extração tardia do dente do siso pode gerar problemas de saúde


Os dentes do siso ou dentes do juízo, como são popularmente chamados, são os terceiros molares na linguagem usada pelos dentistas, e na maioria das vezes têm indicação para extração. Boa parte da população necessita retirar este dente, já que a permanência do mesmo pode implicar em grandes problemas estruturais e de saúde geral.

O que acontece é que muitas vezes as pessoas resolvem, por orientação profissional ou por vontade própria, deixar os dentes do siso ficarem na boca “até que lhes deem problema”. Daí cria-se uma situação complicada para o paciente e o dentista que terá que extraí-los no momento em que a estrutura óssea foi afetada também. Devido ao possível fato do dente estar comprometido, com cárie ou doença gengival, a área (ferida cirúrgica) torna-se suscetível a várias infecções pós-operatórias tardias.

É comum cirurgiões-dentistas clínicos indicarem aos pacientes que necessitam retirar o dente do siso a extração com profissional especialista, no caso, o cirurgião buco-maxilo-facial. A indicação deve-se a dificuldade para a extração, uma vez que esses dentes após os 30 anos de idade estão “soldados” ou “grudados” no osso dos maxilares. Por conta dessa intervenção tardia, a incidência de infecções pós-operatórias é muito maior que nos adolescentes. Outro dado relevante, é que grande parte dos pacientes acima de 60 ou 70 anos, muitas vezes chegam ao consultório sem saber que possuem os terceiros molares e, por isso, é bastante comum ocorrer a degeneração intraóssea e formação de pequenos focos de infecção, que podem comprometer a saúde geral de forma até grave. Leia AQUI 

Por Redação GN | Fonte: Notícias ao Minuto

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