A melhor defesa é o ataque. É o que reza um velho ditado popular, mas que não pode ser aplicado para a defesa do Vitória. Literalmente ela jogou contra suas próprias redes neste domingo (17) à tarde, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR), dando mole para o Atlético Paranaense. O Furacão, porém, não aproveitou estes vacilos como devia. Dominou o primeiro tempo, mas caiu muito na etapa final quando o Vitória buscou o empate. O resultado foi justo e válido pela 15.ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O time paranaense, apesar de tudo, é o quinto colocado com 24 pontos tem a mesma pontuação do Flamengo, mas ganha nos critérios de desempate: 2 a 0 no saldo de gols. O Vitória está com 19 pontos, por enquanto, em 12.º lugar. É seu sétimo empate, mas este foi bom por seu fora de seus domínios.
JOGO DOS PRESENTES
O primeiro tempo foi quase todo atleticano, tomando as iniciativas ofensivas e contando com um visitante muito recuado. Pior do que isso, numa tarde em que os zagueiros insistiram em cometer erros primários, inclusive em recuos errados para o jovem goleiro Caíque.
As principais chances foram do Furacão. Aos 24 minutos Pablo lançou André Lima que não encontrou espaço para bater ao gol. Aos 28 minutos Nikão cobrou falta com força e Caíque fez grande defesa.
INIMIGO MORA AO LADO
O mais incrível aconteceu aos 36 minutos, quando Ramon cobrou uma falta na intermediária direta para o goleiro Caíque que estava adiantado. Mas o baiano correu atrás da bola e salvou quase em cima da linha. Caíque, o ‘salvador da pátria’ não acreditou no que seu companheiro fez. Ele só tem 18 anos e vai ainda ver muita bobagens como esta na carreira.
Enquanto ainda tentava entender a situação, Caíque foi pego de surpresa por outro erro defensivo. Diego Renan tentou recuar de cabeça para o goleiro, mas tocou fraco. O esperto Pablo entrou na área em velocidade, deu um toque por cima de Caíque e completou de cabeça quase em cima da linha. Este foi o 100.º gol atleticano na sua nova Arena da Baixada.
MAIS EQUILÍBRIO
No segundo tempo, porém, o Vitória voltou mais bem organizado. Tanto que equilíbrio as ações e igualou a posse de bola. Também começou a fustigar a defesa da casa. Aos 20 minutos, Dagoberto – muito vaiado pela torcida por já ter defendido o rival Coritiba.
Na verdade todo crescimento do time baiano foi resultados das mudanças feitas por Mancini. Ele colocou Tiago Real no lugar do volante Marcelo, O meia Serginho na vaga do apagado Nickson e depois ganhou fôlego com Vander no lugar de Dagoberto.
O jogo ficou aberto, mas com leve vantagem baiana. Aos 24 minutos, Kieza foi lançado em velocidade e acabou derrubado pelo goleiro Weverton. Pênalti. Na cobrança Diego Renan foi bem e deixou tudo igual aos 25 minutos. Aos 31 minutos Serginho, dentro da área, chutou no alto e acertou o travessão.
SÓ DUAS CHANCES
A supremacia baiana foi quebrada apenas por um chute de Giovanny, que substituiu a Pablo, de fora da área. Mas Caíque espalmou. Aos 34 minutos, Marinho entrou na área e trombou com Weverton, com a bola ficando pipocando na defesa até ser aliviada. Que sufoco!
Aos 42 minutos quase que Caíque passa de heroi a vilão. Após levantamento na falta, ele errou a saída de gol e a bola ficou com marcos Guilherme que tocou para fora. Depois disso, mais nada aconteceu. O empate foi justo, mas a torcida local vaiou muito seu time. Ela sabe que o Furacão perdeu uma grande chance de vencer e se igual aos 27 pontos do Santos, quarto colocado.
PRÓXIMOS JOGOS
Os dois times voltam a campo no próximo domingo. O Atlético-PR de novo vai jogar na Arena da Baixada, às 16 horas, contra o Fluminense. O Vitória atuará no Barradão, em Salvador, contra o Santos que sábado fez 3 a 0 sobre a Ponte Preta na Vila Belmiro.
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Campeonato Brasileiro Por Redação AEC | Fonte: Agência Futebol Interior / Vídeo: Blog Futebol Bahiano
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