Sobe para 39 número de mortes por Síndrome Respiratória Grave em PE

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Sobe para 39 número de mortes por Síndrome Respiratória Grave em PE


Aumentou para 39 o número de mortes por Síndrome Respiratória Grave (SRAG), segundo o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta sexta-feira (27). São duas a mais do que o registrado no boletim anterior, no dia 19 de maio. No entanto, não houve alteração no número de óbitos confirmados para a influenza H1N1. O período analisado corresponde até o dia 21 de maio.

As causas dessas mortes, entretanto, ainda estão sob investigação. Elas podem ter sido provocadas por diversos vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório, influenza (A H1N1, AH3 Sazonal, B e vários outros subtipos), parainfluenza (1, 2 e 3), e diversas bactérias, além de outros agentes etiológicos, como fungos.

Ao todo, foram notificados 538 casos de SRAG, com 43 confirmações de influenza A H1N1. No mesmo período de 2015, foram notificados 516 casos de SRAG, sem nenhuma confirmação para A H1N1. Quanto as mortes, 19 casos de SRAG evoluíram para óbito, sem confirmação da influenza.

O boletim da SES também não demonstrou novidade em relação a Síndrome Gripal (SG), que consiste em casos considerados leves. Foram 224 notificações até o dia 14 de maio, das quais 36 resultados deram positivos para H1N1. No mesmo período do ano passado, não havia confirmações de casos de SG pelo vírus em questão.

Vacinação

Até a manhã desta sexta, 1.909.360 pernambucanos já foram vacinados contra a influenza, o que representa 91% do total do grupo prioritário, formado por 2.095.962 pessoas.
A campanha de vacinação terminou na última sexta-feira (20), mas a pasta garante que continuará com a imunização até o estoque acabar. Ministério da Saúde encaminhou a Pernambuco todas as 2,2 milhões de doses da vacina contra influenza.

O grupo prioritário é composto de crianças entre 6 meses e menores de 5 anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhadores de saúde, idosos (a partir de 60 anos), povos indígenas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medida socioeducativas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Contraindicação

A imunização é contraindicada para indivíduos com alergia grave ao ovo ou a qualquer outro componente da fórmula ou aqueles que apresentaram história de reação anafilática em dose anterior da vacina. Em caso de doenças agudas febris moderadas ou graves, é recomendado adiar a vacinação até a resolução do quadro.

Segundo a Secretaria de Saúde, a vacinação contra a influenza pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. Em residentes em lares de idosos, reduz o risco de pneumonia em cerca de 60%, o risco global de hospitalização em cerca de 50% e o de morte em 68%. Ela ainda pode reduzir em 40% os casos de síndrome gripal.

Por Redação GN | Fonte: G1/PE

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