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Presidência classifica declarações de Delcídio como "estratégia de vingança"


A Presidência da República rebateu as declarações feitas pelo senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) durante entrevista à Revista Veja e acusou o ex-líder do governo de fazer "ataques mentirosos e sem qualquer base de realidade" contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Por meio de nota, a Presidência disse que o governo não interferiu nas investigações da Operação Lava Jato, nem em decisões do Judiciário. "A presidenta Dilma Rousseff determinou que sejam tomadas todas as medidas judiciais cabíveis contra o Sr. Delcídio do Amaral, para que ele seja responsabilizado, na forma da lei, por todas as suas declarações caluniosas e difamatórias", diz o texto.

Delcídio foi acusado ainda de adotar uma estratégia de vingança contra os que não agiram para evitar que ele fosse mantido preso, acusado de tentar obstruir as investigações. "Inventa estórias mirabolantes, busca vitimizar-se e atribui a outros condutas ilícitas e imorais da sua exclusiva autoria", diz o texto. O governo afirma também que o senador mentiu sobre as conversas com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no áudio que levou a sua prisão. "As afirmações do Sr. Delcídio do Amaral pretendem lançar uma suspeita indevida sobre nossas Cortes de Justiça (STF e STJ) que merece pronto e vigoroso repúdio", completa.

Na entrevista à revista Veja, o senador Delcídio Amaral, ex-líder do governo, disse que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comandava o esquema de corrupção da Petrobras e que a presidente Dilma Rousseff "sabia de tudo".

Por Redação GN | Fonte: Metro1

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