O vereador de Jitaúna, Gerlan César (PP), entrou com representação no Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra o prefeito do município por contratação de empresa fantasma para fornecer materiais de limpeza e higiente, além de gêneros alimentícios. Segundo consta no documento, a empresa Caline Lima Coutinho venceu ambas as licitações e recebeu cerca de R$ 1,1 milhões pelos pregões neste ano.
"A sede da empresa está localizada na Rua Horminio Rios, n° 18, em um prédio desocupado, onde funcionava o antigo restaurante Cheiro Verde, fechado desde de 2013 e que ainda está pintado com as cores e logotipo do restaurante.
O prédio permanece o tempo todo fechado e durante essa investigação, não encontrei em nenhum momento a sede da empresa Caline Comércio e Representações aberta, nem funcionários e muito menos fui atendido em telefonemas para o número disponibilizado no CNPJ", disse. Segundo o progressista relatou, a situação pode ser explicada pelo nepotismo frequente na gestão do prefeito Edson Silva (PT). O pai de Caline, chamado Vasco, seria primo-irmão de um funcionário fantasma, o Cláudio Silva Coutinho. Este, por sua vez, seria casado com a irmã da primeira-dama do município.
Atualmente, Coutinho acumularia os cargos de diretor do Colégio Estadual Valmir Oliveira Gomes e de diretor do Departamento de Educação - em 2013, Coutinho foi nomeado para secretário de Administração de Jitaúna, mas foi exonerado após alguns desentendimentos. "O sr. Cláudio nunca pisou os pés na Secretaria de Educação, recebe salário todo mês e não trabalha sequer um dia", acusa o vereador Gerlan.
Questionado sobre a origem das provas usadas para entrar com a representação, o progressista disse tê-las conseguido por investigações próprias, já que "a porteira" é fechada na Câmara de Vereadores da cidade. Conforme disse em entrevista, a presidente da Casa, vereadora Rúbia Cristina, é cunhada do prefeito. "Está tudo entre família. A arbitrariedade é fora do normal", concluiu.
Por Redação GN | Fonte: Bahia Notícias
"A sede da empresa está localizada na Rua Horminio Rios, n° 18, em um prédio desocupado, onde funcionava o antigo restaurante Cheiro Verde, fechado desde de 2013 e que ainda está pintado com as cores e logotipo do restaurante.
O prédio permanece o tempo todo fechado e durante essa investigação, não encontrei em nenhum momento a sede da empresa Caline Comércio e Representações aberta, nem funcionários e muito menos fui atendido em telefonemas para o número disponibilizado no CNPJ", disse. Segundo o progressista relatou, a situação pode ser explicada pelo nepotismo frequente na gestão do prefeito Edson Silva (PT). O pai de Caline, chamado Vasco, seria primo-irmão de um funcionário fantasma, o Cláudio Silva Coutinho. Este, por sua vez, seria casado com a irmã da primeira-dama do município.
Atualmente, Coutinho acumularia os cargos de diretor do Colégio Estadual Valmir Oliveira Gomes e de diretor do Departamento de Educação - em 2013, Coutinho foi nomeado para secretário de Administração de Jitaúna, mas foi exonerado após alguns desentendimentos. "O sr. Cláudio nunca pisou os pés na Secretaria de Educação, recebe salário todo mês e não trabalha sequer um dia", acusa o vereador Gerlan.
Questionado sobre a origem das provas usadas para entrar com a representação, o progressista disse tê-las conseguido por investigações próprias, já que "a porteira" é fechada na Câmara de Vereadores da cidade. Conforme disse em entrevista, a presidente da Casa, vereadora Rúbia Cristina, é cunhada do prefeito. "Está tudo entre família. A arbitrariedade é fora do normal", concluiu.
Por Redação GN | Fonte: Bahia Notícias
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