O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, aconselha mulheres de Pernambuco a adiarem os planos de gravidez até que haja maior clareza sobre as causas do aumento de casos microcefalia em bebês no Estado. "Não engravidem agora. Esse é o conselho mais sóbrio que pode ser dado."
Até o momento, foram identificados 141 casos da má-formação no Estado, a maior parte desde agosto, em 55 cidades. O indicador é 15 vezes superior à média registrada entre 2010 e 2014, de 9 casos por ano. Diante do problema, considerado grave, o Ministério da Saúde decretou anteontem estado de emergência sanitária nacional. Entre as hipóteses em análise está a influência do vírus zika, espalhado pelo Aedes aegypti.
Aracaju
Além de Pernambuco, outros Estados começam a relatar aumento expressivo de casos. O superintendente da Maternidade Nossa Senhora de Lurdes, de Aracaju, informou que 49 casos foram identificados no Estado em setembro e outubro. O problema foi identificado na capital e em outras três cidades: Itabaiana, Estância e Lagarto.
No Rio Grande do Norte, de acordo com informações da Secretaria de Saúde ao Instituto de Medicina Tropical, foram 22 casos; a maioria a partir de agosto. "Nesse momento, não temos como afirmar se o aumento tem como causa algum vírus transmitido por vetores (mosquitos) ou algum outro fator", disse Maierovitch.
Professor da Universidade Federal de Pernambuco e um dos primeiros profissionais a identificar o avanço dos nascimentos de microcefalia no Estado, Carlos Brito tem a mesma avaliação de Maierovitch e sugere que mulheres adiem em alguns meses os planos de gravidez em Pernambuco, onde a situação é mais grave. "Para se ter mais segurança sobre o que de fato está ocorrendo", disse.
Para as já gestantes, Maierovitch avalia ser preciso a adoção dos cuidados básicos: não usar medicamentos sem conhecimento do médico e evitar a exposição a mosquitos. "Em casa, ficar de portas fechadas, colocar telas nas janelas e usar repelentes." O uso de mosquiteiros, um recurso bastante utilizado para evitar malária, não é considerado eficaz nesses casos.
Por Redação GN | Fonte: Correio 24h
Até o momento, foram identificados 141 casos da má-formação no Estado, a maior parte desde agosto, em 55 cidades. O indicador é 15 vezes superior à média registrada entre 2010 e 2014, de 9 casos por ano. Diante do problema, considerado grave, o Ministério da Saúde decretou anteontem estado de emergência sanitária nacional. Entre as hipóteses em análise está a influência do vírus zika, espalhado pelo Aedes aegypti.
Aracaju
Além de Pernambuco, outros Estados começam a relatar aumento expressivo de casos. O superintendente da Maternidade Nossa Senhora de Lurdes, de Aracaju, informou que 49 casos foram identificados no Estado em setembro e outubro. O problema foi identificado na capital e em outras três cidades: Itabaiana, Estância e Lagarto.
No Rio Grande do Norte, de acordo com informações da Secretaria de Saúde ao Instituto de Medicina Tropical, foram 22 casos; a maioria a partir de agosto. "Nesse momento, não temos como afirmar se o aumento tem como causa algum vírus transmitido por vetores (mosquitos) ou algum outro fator", disse Maierovitch.
Professor da Universidade Federal de Pernambuco e um dos primeiros profissionais a identificar o avanço dos nascimentos de microcefalia no Estado, Carlos Brito tem a mesma avaliação de Maierovitch e sugere que mulheres adiem em alguns meses os planos de gravidez em Pernambuco, onde a situação é mais grave. "Para se ter mais segurança sobre o que de fato está ocorrendo", disse.
Para as já gestantes, Maierovitch avalia ser preciso a adoção dos cuidados básicos: não usar medicamentos sem conhecimento do médico e evitar a exposição a mosquitos. "Em casa, ficar de portas fechadas, colocar telas nas janelas e usar repelentes." O uso de mosquiteiros, um recurso bastante utilizado para evitar malária, não é considerado eficaz nesses casos.
Por Redação GN | Fonte: Correio 24h
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