O indiciamento pela Polícia Cívil do motorista Ronaldo Miranda pela morte de Cristiano Araújo e Allana Moraes em um acidente de carro, em Goiás, não pegou o advogado Djalma Pereira Rezende de surpresa. Em conversa com o Ego, nesta sexta-feira,11, ele falou sobre o caso: "Esse indiciamento já era esperado. É a opinião de um delegado, mas ainda vai para o Ministério Público. Se o MP achar que tem razões para instaurar uma ação penal, nós vamos enfrentar o julgamento e temos certeza que na Justiça ele será absolvido", disse. Segundo o advogado, existem motivos para acreditar na inocência do condutor do veículo. "Não foi ele que colocou as rodas, que apresentavam problemas, no carro. Ele também não era dono do carro e era um funcionário. Ele não tinha autonomia para pedir para o Cristiano botar o cinto de segurança. Além do mais, o patrão estava acordado e vendo tudo que estava acontecendo", afirmou ele. Djalma ainda disse que o fato de o motorista estar acima da velocidade permitida - ele estava a 179km/h - não contribuiu para o acidente. "O carro onde eles estavam tinha 11 airbags e era muito mais seguro do que um carro popular, como um Palio ou Gol, a 110km/h. A parte da frente do carro foi a mais afetada e os passageiros, que estavam com cinto, só sofreram escoriações. O acidente foi uma fatalidade e não pode ser debitado a ele a culpa", defendeu. O advogado ainda contou que Ronaldo está muito abalado com toda a situação. "Ele está a cada dia mais triste. Não perdeu só um patrão, ele perdeu um amigo. O Ronaldo era de total confiança do Cristiano. Dá para ver isso nos vídeos em que ele aparece. É uma perda lamentável", afirmou.
Por Blog do Gerson Oliveira | Fonte: A.N
Por Blog do Gerson Oliveira | Fonte: A.N
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