Um cartaz de uma campanha contra a Aids teve grande repercussão em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul. Com letras garrafais em um fundo vermelho, o anúncio pede que ninguém tenha relações sexuais com outros moradores da cidade.
Abaixo do pedido, um texto justifica a afirmação com dados atribuídos à Secretaria Municipal de Saúde, segundo os quais há 950 portadores do HIV no município de 118 mil habitantes, mas estima-se que o número real de casos chegue a 2,5 mil.
Abaixo, há uma pequena bolsa, sugerindo que os colaboradores retirassem preservativos.
O material foi elaborado pela Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (Cipa) da indústria de derivados de borracha Mercur, e fixado em paredes da indústria no dia 1º de janeiro do ano passado, o Dia Mundial de Combate à Aids. Segundo a empresa, a campanha era direcionada apenas a funcionários, e tinha como objetivo chamar a atenção por meio da frase polêmica, sem discriminar moradores da cidade.
"O que procuramos foi construir um alerta, mesmo, para a situação", disse a coordenadora de comunicação da empresa, Fabiane Lamaison.
O secretário municipal da Saúde, Henrique Hermany, no entanto, criticou duramente a iniciativa. "É um ato criminoso, discriminatório, e que a gente precisa combater. A Secretaria da Saúde trabalha na prevenção, e esses números são irreais, considerando o âmbito de Santa Cruz do Sul. São números que se referem, na verdade, à toda a região. E vamos procurar esclarecer isso à população", afirmou.
A empresa reconhece que foram usados dados referentes não apenas à cidade, já que o Centro Municipal de Atendimento à Sorologia (Cemas) atende moradores de outros municípios. "Embora esses números sejam regionais, ainda assim são impactantes. A ideia é que as pessoas justamente pudessem parar para olhar e refletir. A campanha tem um cunho educacional e, se foi impactante, que bom. A intenção era essa", acrescentou.
De acordo com o Cemas, atualmente a região do Vale do Rio Pardo tem 1,1 mil portadores do HIV. Todos recebem o acompanhamento do órgão santa-cruzense. Fonte: G1
Abaixo do pedido, um texto justifica a afirmação com dados atribuídos à Secretaria Municipal de Saúde, segundo os quais há 950 portadores do HIV no município de 118 mil habitantes, mas estima-se que o número real de casos chegue a 2,5 mil.
Abaixo, há uma pequena bolsa, sugerindo que os colaboradores retirassem preservativos.
O material foi elaborado pela Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (Cipa) da indústria de derivados de borracha Mercur, e fixado em paredes da indústria no dia 1º de janeiro do ano passado, o Dia Mundial de Combate à Aids. Segundo a empresa, a campanha era direcionada apenas a funcionários, e tinha como objetivo chamar a atenção por meio da frase polêmica, sem discriminar moradores da cidade.
"O que procuramos foi construir um alerta, mesmo, para a situação", disse a coordenadora de comunicação da empresa, Fabiane Lamaison.
O secretário municipal da Saúde, Henrique Hermany, no entanto, criticou duramente a iniciativa. "É um ato criminoso, discriminatório, e que a gente precisa combater. A Secretaria da Saúde trabalha na prevenção, e esses números são irreais, considerando o âmbito de Santa Cruz do Sul. São números que se referem, na verdade, à toda a região. E vamos procurar esclarecer isso à população", afirmou.
A empresa reconhece que foram usados dados referentes não apenas à cidade, já que o Centro Municipal de Atendimento à Sorologia (Cemas) atende moradores de outros municípios. "Embora esses números sejam regionais, ainda assim são impactantes. A ideia é que as pessoas justamente pudessem parar para olhar e refletir. A campanha tem um cunho educacional e, se foi impactante, que bom. A intenção era essa", acrescentou.
De acordo com o Cemas, atualmente a região do Vale do Rio Pardo tem 1,1 mil portadores do HIV. Todos recebem o acompanhamento do órgão santa-cruzense. Fonte: G1
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