Sergio Barzaghi/Gazeta Press |
“Depois de 10 dias, internado no Hospital Einstein, os médicos, em especial o médico titular da equipe que me assiste, entendeu que minha licença deveria ser prorrogada por tempo incerto e indeterminado”, disse trecho do documento enviando ao clube por Luis Álvaro.
O agora ex-presidente santista estava afastado desde 14 de agosto de 2013, quando solicitou uma licença para cuidar da saúde. No entanto, antes mesmo do prazo de um ano de sua licença, Laor deixa o cargo definitivamente para tratar seus problemas cardíacos.
“Sirvo-me, então, desta correspondência, para solicitar minha renúncia do honroso cargo de presidente do Santos FC”, escreveu Luis Álavro, hoje com 71 anos de idade.
Com a saída de cena definitiva de Laor, Odílio Rodrigues segue no cargo de presidente, agora em caráter definitivo.
“Lamento, constrangido, este ato extremo por conta do expressivo percentual de 87% dos sócios que me confiaram a reeleição, a quem peço desculpas”, encerrou Luis Álvaro, em carta com anexo de uma declaração médica e enviada ao presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Schiff, e a Odílio Rodrigues, presidente do Comitê de Gestão do clube.
Vale lembrar que em dezembro deste ano, os sócios do clube voltam às urnas para eleger o novo presidente santista. Ainda sem candidatos confirmados, comenta-se que o próprio Odílio pretende permanecer e seu provável concorrente nesta briga seria o ex-presidente Marcelo Teixeira, que comandou o clube de 2000 até 2009, quando perdeu as eleições para a chapa de Laor e Odílio.
Em meados de Agosto do ano passado, fui levado a solicitar, por um período de 01 ano, licença para tratamento de saúde grave, que já me impedia de exercer plenamente minhas funções.
Minha expectativa era de que nesse período, recheado de internações hospitalares, pudesse me recuperar de sérios problemas cardíacos que me afligiam.
Depois de 10 dias, internado no Hospital Einstein, os médicos, em especial o médico titular da equipe que me assiste, entendeu que minha licença deveria ser prorrogada por tempo incerto e indeterminado.
Neste sentido, creio que a licença temporária não me dará condições de voltar ao comando do Santos F.C.
Sirvo-me, então, desta correspondência, para solicitar minha renúncia do honroso cargo de presidente do nosso Santos F.C.
Lamento, constrangido, este ato extremo por conta do expressivo percentual de 87% dos sócios que me confiaram a reeleição, a quem peço desculpa. Fonte: Gazeta Esportiva