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Na 11ª posição, o Brasil é superado na América Latina apenas por México, sétimo, e Colômbia, oitava, na lista elaborada pelo CPJ, organização não governamental de defesa da liberdade de imprensa sediada em Nova York.
O Índice de Impunidade calcula o número de assassinatos não resolvidos de jornalistas, levando-se em conta o percentual em relação à população de cada país.
Apenas os países com cinco ou mais casos sem solução são incluídos na lista. Este ano, 13 foram enquadrados nesse critério, contra 12 na relação divulgada em 2013, destacou o CPJ.
Assim como no ano passado, a lista atual é liderada por Iraque, Somália e Filipinas, segundo o Comitê. Também integram a relação o Sri Lanka, em quarto, seguido por Síria, Afeganistão, México, Colômbia, Paquistão, Rússia, Brasil, Nigéria e Índia.
O Brasil teve nove assassinatos de jornalistas não resolvidos, e as autoridades obtiveram no ano passado apenas três condenações por homicídios de jornalistas, destaca o Comitê.
"Nos últimos anos, a posição do Brasil no índice tem subido e baixado à medida que avanços esporádicos, mas significativos, na abertura de processos judiciais contra criminosos são confrontados com novos casos de assassinatos", explica a organização.
O Iraque, que lidera a lista, também registrou nove homicídios em 2013, e todos permanecem sem solução.
O México teve 16 assassinatos de jornalistas não resolvidos em 2013. Já a Colômbia, que passou da quinta para a oitava posição, registrou seis homicídios sem solução. Fonte: AFP