O cinema brasileiro alcançou o maior patamar de salas em funcionamento dos últimos dez anos. De acordo com dados compilados pela Ancine, cuja série histórica começa em 2014, o mês de novembro está começando com 3.481 “telonas” disponíveis ao público. O número é superior ao recorde registrado anteriormente, em 2019, com 3.478 salas (três a menos do que atualmente). A informação é da coluna de Lauro Jardim,do jornal O Globo.
De acordo com a publicação, a marca é relevante não só pelo total de salas, mas pela superação do setor após a queda vertiginosa de operações em meio à pandemia da Covid-19. Após a boa fase registrada cinco anos atrás, naquele antigo recorde, 1,6 mil espaços (o equivalente a 46,8% deles) foram paralisados pelo coronavírus.
A retomada começou em 2021 (com um total de 3.268 salas funcionando),
e, depois, foi ampliada em 2022 (3.414 salas) e 2023 (3.465), até
chegar neste ano ao maior nível da última década. Quando a contagem da
Ancine começou, em 2014, havia 2.755 salas no país — 26,3% a menos do
que agora.
A avaliação interna da agência é de que o movimento positivo foi
impulsionado por linhas de crédito do FSA (Fundo Serorial do
Audiovisual), bem como Recine, mecanismo de incentivo fiscal ao
segmento.
Um painel interativo on-line mantido pela Ancine desde agosto mostra
que São Paulo é o estado que concentra mais salas (são 1,1 mil). Depois,
vêm Rio de Janeiro (378), Minas Gerais (272) e Paraná (223). O menor
número fica no Acre, com apenas sete salas funcionando. *Bahia.ba
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