A internet pode ser utilizada de diversas formas, desde lazer a compromissos do cotidiano. Entre 2022 e 2023, as finalidades que mais cresceram entre os baianos envolvem acesso a banco ou instituição financeira, uso de serviço públicos e compras virtuais. Divulgados nesta sexta-feira (16), os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a supervisora de Disseminação de Informações do IBGE, Mariana Viveiros, esse crescimento possui relação com o “envelhecimento” da população baiana. “É uma conjunção de uma mudança de perfil demográfico, que ainda não é tão dramática, mas ela vem acontecendo entre os internautas, além da variedade e confiabilidade dos serviços oferecidos tanto pelos bancos quanto pelos serviços públicos e lojas, acelerados um pouco pela pandemia (da Covid-19)”, disse.
O mesmo levantamento, inclusive, indicou que os maiores percentuais ocorreram entre os jovens de 20 a 24 anos (96,3% utilizam mais internet) e adultos de 25 a 29 anos (94,9%). Ou seja, faixas etárias que utilizam tais serviços.
Para o professor dos cursos de Tecnologia da Informação e Ciências da Computação da Universidade Salvador (Unifacs), Arivaldo Moreira Ferreira, esse crescimento apresenta um perfil específico dos internautas baianos. “Ainda que nós tenhamos pessoas que não demonstram tanto interesse em relação a tecnologia, elas frequentemente precisam dos serviços que são disponibilizados na web, na internet, nos aplicativos”, iniciou.
Além disso, a redução de agências bancárias e criação de instituições que são virtuais contribuem para esse crescimento. “Nós temos então financeiras e outras empresas que são envolvidas com financiamento, com investimento, enfim. Muitas delas só existem realmente no meio digital, fazendo com que tenham redução das suas taxas, das suas cobranças e isso também engajamento”, finalizou.
Acessar banco ou instituição financeira saiu de 47,9% para 56,3% das pessoas que acessaram a internet (mais 8,4 pontos percentuais); usar algum serviço público saiu de 22,2% para 29,1% (mais 6,9 pontos percentuais); e comprar ou encomendar bens ou serviços saltou de 31,2% para 36,8% (mais 5,6 pontos percentuais) *Correio da Bahia
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