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Comércio varejista baiano registra alta de 9,1% no primeiro semestre

 

Em junho de 2024, as vendas do varejo na Bahia registraram queda de 2,8% frente a maio, na comparação livre de influências sazonais (que desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, como Natal, Dia das Mães etc.). O resultado negativo veio após o setor ter registrado estabilidade na passagem de abril para maio (0,0%).

Mesmo com esse resultado, o comércio varejista da Bahia teve, no primeiro semestre de 2024, um crescimento acumulado de 9,1% nas vendas, frente ao mesmo período do ano anterior. Foi o 4º maior aumento acumulado entre os 27 estados, abaixo apenas dos verificados em Amapá (18,4%), Paraíba (9,7%) e Ceará (9,2%).

Em junho, a Bahia teve uma queda mais profunda do que a do Brasil como um todo, onde as vendas recuaram 1,0%, e a 2ª pior taxa, superior apenas à do Amapá (-8,7%), num contexto em que 20 dos 27 estados mostraram resultados negativos.

Por outro lado, os melhores índices ocorreram na Paraíba (2,4%), no Rio Grande do Sul (1,8%), em Mato Grosso do Sul (1,0%) e Rondônia (1,0%).

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, analisadas no estado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Já na comparação de junho/24 com junho/23, o resultado das vendas do varejo na Bahia seguiu positivo (1,7%), contabilizando o 20º crescimento consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior (mantém-se em alta desde novembro/22). Porém, frente aos meses anteriores, o índice registrou desaceleração (aumentou menos), mostrando o menor resultado desde fevereiro de 2023 (0,2%).

Além disso, o estado teve apenas o 24º aumento mais expressivo do país, abaixo do índice nacional (4,0%). Nessa comparação, 25 as 27 unidades da Federação apresentaram altas, lideradas por Paraíba (16,4%), Amapá (13,4%) e Rio Grande do Sul (11,0%). Espírito Santo (-1,8%) e Rio de Janeiro (-0,5%) apresentaram recuos.

No primeiro semestre de 2024, na Bahia, 6 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis, material de construção e atacado de alimentos) registraram aumentos acumulados nas vendas, frente ao mesmo período de 2023.

Os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, mesmo com a 4ª maior taxa de crescimento no semestre (11,9%), foram a atividade que mais influenciou positivamente no resultado geral do setor, pois tem o maior peso na estrutura do varejo restrito no estado. O segmento teve, em junho, o 13º avanço consecutivo nas vendas (cresce seguidamente desde junho de 2023).

*A Tarde

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