Em novembro do ano passado, Ximbinha acusou a ex-mulher, a cantora Joelma, de golpe por conta do uso da marca “Capypso” em seus shows. No entanto, a marca não pertence a nenhum dos dois.
Os pedidos dos registros das marcas “Banda Calypso” e “Calypso” foram negados pelo INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). O nome foi considerado irregistrável por ser de uso genérico e por isso, nenhum dos dois artistas são donos.
“O nome ‘Calypso’ é nosso. Só pode ser usado pelos dois juntos. Eu não posso usar sozinho, nem ela. E ela, estou sentindo que foi um golpe que ela me deu, ela colocou o nome do show ‘Isso é Capypso’, mas ela só fala ‘Capypso”, disse o artista ao podcast “Inteligência Ltda” na ocasião.
A coluna descobriu que no site da transparência, consta que a empresa de Joelma e Ximbinha entrou com o pedido do registro da marca “Banda Capypso” em 2002, mas também não foi aprovado.
Além disso, os artistas não foram os únicos a tentar registrar a marca Calypso. O INPI negou em 2004 um registro internacional para a ONG do capitão francês Jacques Cousteau, cujo navio tinha o mesmo nome.
Até o momento, existe apenas um registro da marca. Ele pertence a uma rádio do Ceará chamada Calypso FM, que atua desde 1987, e nem Joelma ou Ximbinha estão no quadro de sócios.
Vale destacar que o dono da marca pode renovar o registro a cada 10 anos e atualmente a vigência está marcada para expirar em 29 de dezembro de 2031.
Sendo assim, Joelma pode usar a marca “Calypso” em seus projetos. *FG
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