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Crescem as hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave

 

Os casos graves de vírus sincicial respiratório em crianças continuam a puxar para cima a tendência de hospitalizações por síndrome respiratória em parte do Norte e Nordeste do Brasil. A informação está no Boletim Infogripe divulgado nesta terça-feira (27) pela Fundação Oswaldo Cruz.

As hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave estão em alta nas últimas seis semanas em cinco estados: Acre, Amapá, Pará, Rio Grande do Norte e Roraima, principalmente, devido aos casos em crianças e adolescentes. Em Sergipe, além da alta na mesma faixa etária, também foi registrado aumento em adultos de idade mais avançada.

O coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, alerta que, ainda que haja tendência de estabilização ou queda da SRAG no público infantil dos estados do Centro-Sul, o número de casos já tinha chegado a um patamar alto.

Marcelo Gomes enumera as condutas recomendadas para reduzir os riscos de infecção por esses vírus.

O vírus sincicial respiratório causou 40% das ocorrências de SRAG com origem viral no país entre 21 de maio e 17 de junho. Já o SARS-CoV-2, que causa a covid-19, respondeu por 22,8% dos casos, seguido por 17,5% do vírus da Influenza A, e 6,6% do vírus da Influenza B. Apesar disso, a covid-19 continua a responder por metade dos óbitos causados por síndromes respiratórias agudas graves virais no país.

A Fiocruz destaca ainda que o Sars-Cov-2 permanece em queda no número de casos entre a população adulta na maioria dos estados. Em março, o vírus respondia por 80% dos casos, participação que caiu para 50% em maio.

Já a gripe causada pela Influenza A – majoritariamente H1N1 – registrou aumento ao longo do mês de maio e manteve presença importante em junho. *Rádio Agencia Brasil

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