ResponsĂĄvel por um surto no interior de SĂŁo Paulo durante a Ășltima semana e por 1.292 ocorrĂȘncias no Sudeste do paĂs nos Ășltimos dez anos, a febre maculosa nĂŁo Ă© uma doença exclusiva desta regiĂŁo. Segundo informaçÔes da Secretaria da SaĂșde do Estado da Bahia (Sesab), de 2012 a 2022, treze ocorrĂȘncias foram registradas em territĂłrio baiano.
Consultada pelo Bahia NotĂcias, a pasta informou que nenhum dos registros de pacientes acometidos pela doença, causada por uma bactĂ©ria do gĂȘnero Rickettsia e que Ă© transmitida pela picada de carrapato infectado, ocasionou Ăłbito.
O recorde de infecçÔes aconteceu em 2021, quando quatro pessoas foram identificadas com esta condição, que pode causar, além da febre, dor pelo corpo, dor de cabeça e manchas avermelhadas na pele.
No segundo lugar no ranking de anos com o maior quantitativo estĂŁo 2022 (3 diagnĂłsticos), 2019 (2 diagnĂłsticos) e 2012, 2015, 2018 e 2020 (com 1 diagnĂłstico cada). Os anos de 2013, 2014, 2016 e 2017 nĂŁo contabilizaram nenhuma ocorrĂȘncia.
TOTAL DE CASOS CONFIRMADOS DE 2012 A 2023:
- 2012: 01
- 2013: sem confirmação
- 2014: sem confirmação
- 2015: 01
- 2016: sem confirmação
- 2017: sem confirmação
- 2018: 01
- 2019: 02
- 2020: 01
- 2021: 04
- 2022: 03
Ao todo, segundo o MinistĂ©rio da SaĂșde (MS), o Brasil registrou 2.059 casos de febre maculosa de janeiro de 2013 a 14 de junho de 2023. Desde o inĂcio do ano atĂ© a Ășltima sexta-feira (16), 53 casos ocorreram em todo o paĂs, dos quais 30 se concentraram no Sudeste. *Bahia NotĂcias
0 ComentĂĄrios