A queda de um avião bimotor no oeste de Pokhara, no Nepal, deixou pelo menos 64 mortos neste domingo (15), segundo a polícia. O voo tinha 72 pessoas a bordo e havia decolado de Katmandu, capital do país.
Um porta-voz das forças armadas do país informou que 44 corpos já foram retirados do local do acidente.
A aeronave, uma ATR 72, era operada pela empresa de voos domésticos Yeti Airlines. Um representante da companhia aérea informou que dentre os ocupantes estão duas crianças, quatro tripulantes e 15 estrangeiros.
O avião levava, além de 57 nepaleses, cinco indianos, quatro russos, um irlandês, dois sul-coreanos, um australiano, um francês e um argentino, disse uma autoridade do aeroporto do Nepal.
O primeiro-ministro do Nepal, Pushpa Kamal Dahal, convocou uma reunião de gabinete de emergência após a queda do avião, disse um comunicado do governo.
Desastres aéreos no país
O acidente é o mais mortal no Nepal desde março de 2018, quando a queda de um avião, também em Katmandu, matou 51 pessoas.
Há 30 anos, um Airbus A300 da Pakistan International Airlines caiu em uma encosta ao se aproximar de Katmandu matando 167 pessoas.
Acidentes aéreos não são incomuns no Nepal, país que possui oito das 14 montanhas mais altas do mundo, incluindo o Everest. O país também sofre com mudanças repentinas que afetam a meteorologia.
Modelo do avião
De acordo com o site de rastreamento de voos FlightRadar24, o avião tinha 15 anos de fabricação.
O ATR72 é um avião turboélice bimotor amplamente utilizado, fabricado por uma joint venture da Airbus e da italiana Leonardo.
A Yeti Airlines possui uma frota de seis aviões ATR72-500, de acordo com seu site. *G1
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