A Bahia foi o estado brasileiro que registrou a maior quantidade de mortes violentas no primeiro semestre de 2022, conforme mostra o Ăndice nacional de homicĂdios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25).
Em nĂșmeros absolutos, o estado contabilizou 2.630 mortes violentas (homicĂdios dolosos, latrocĂnios e lesĂ”es corporais seguidas de morte) entre janeiro e junho deste ano. Destas, 2.557 foram enquadradas como homicĂdio doloso, 43 como latrocĂnio e 30 como lesĂŁo corporal seguida de morte.
O mĂȘs mais violento de 2022, conforme o Monitor da ViolĂȘncia, foi março, com 498 crimes, seguido do mĂȘs de maio, que contabilizou 461 mortes violentas.
O estado que teve a segunda maior quantidade de mortes violentas em 2022 foi Pernambuco, com 1.854 casos. SĂŁo Paulo, com 1.592 casos. Em seguida vieram SĂŁo Paulo (1.592) e Rio de Janeiro (1.515).
No primeiro semestre de 2021, a Bahia tambĂ©m registrou maior quantidade de mortes violentas, com 2.931 casos. Em comparação com os dados do mesmo perĂodo no ano passado, o estado teve queda de 10,26%, com 301 mortes violentas a menos.
O Nordeste com 9.160 mortes no primeiro semestre de 2022, teve uma queda de 4,7% em comparação ao mesmo perĂodo de 2021, quando registrou 9.609. Entre janeiro e junho deste ano, a Bahia foi responsĂĄvel por 28,71% dos casos na regiĂŁo.
Os dados apontam que:
- Houve 2.630 assassinatos no primeiro semestre de 2022, o que significa 301 mortes a menos que no mesmo perĂodo de 2021;
- Queda em um ano foi de 10,26%;
- MĂȘs mais violento foi o de março, com 498 crimes.
Brasil
O Brasil teve uma queda de 5,2% nos assassinatos no primeiro semestre de 2022 na comparação com o de 2021.
No ano passado, foram registradas 21.228 mortes violentas, contra 20.133 em 2022. Ou seja, 1.095 mortes a menos. EstĂŁo contabilizadas no nĂșmero as vĂtimas de homicĂdios dolosos (incluindo os feminicĂdios), latrocĂnios e lesĂ”es corporais seguidas de morte.
O levantamento, que compila os dados mĂȘs a mĂȘs, faz parte do Monitor
da ViolĂȘncia, uma parceria do g1 com o NĂșcleo de Estudos da ViolĂȘncia da
Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança
PĂșblica. *G1 BA
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