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Republicanos da Bahia contabiliza ganhos com janela de trocas partidárias

 

Passada a janela de trocas, poucos partidos entre os que não lideram os três polos de poder na Bahia – União Brasil, PL e PT – ganharam tanto com o vaivém político como o Republicanos. Apesar da saída do ex-ministro da Cidadania, João Roma, que retoma o mandato na Câmara agora pelo PL, a sigla ligada à Igreja Universal recebeu dois parlamentares de outras legendas: Marcelo Nilo (ex-PSD) e Alex Santana (ex-PDT).”Embora a entrada de Nilo não tenha se dado pela vaga de vice na chapa do ex-prefeito ACM Neto, e sim para fortalecer o Republicanos, estamos em plenas condições de pleiteá-la. Mesmo que não aconteça, a entrada de Nilo, junto com a de Alex e a chapa que montamos, nos permite em pensar em uma bancada federal de quatro a cinco integrantes nessa eleição (em 2018, foram eleitos dois)”, diz o presidente estadual da sigla, deputado Márcio Marinho.

Não é bem assim

Sobre a vice, Marinho afirma que tanto ele quanto Nilo querem o lugar no palanque da União Brasil. “Mas vice é construção, e cabe a Neto definir quem agregará mais à sua candidatura”, emenda.

Fermentação natural

O movimento no Republicanos da Bahia alcançou ainda a Assembleia Legislativa, onde a sigla dobrou de tamanho com a chegada do deputado Samuel Júnior, que deixou o PDT, e da deputada bolsonarista Talita Oliveira (ex-PSL), que vai concorrer a federal, na tentativa de fazer um upgrade na recém-iniciada carreira política. Antes, a bancada dos republicanos na Casa era composta de dois nomes: José de Arimateia e Jurailton Santos. De acordo com os cálculos de Márcio Marinho, o número de cadeiras na Assembleia pode chegar a seis no ano que vem. “Temos uma boa quantidade de candidatos fortes a deputado estadual, e isso vai alavancar a votação do partido na disputa do Legislativo”, aposta.

Conta de somar

No cenário nacional, o Republicanos somou dez novos deputados federais e ocupou o terceiro lugar, atrás do PL, com 30, em movimento puxado pela adesão em massa de bolsonaristas de outras legendas, sobretudo do antigo PSL, e do PP, vitaminado com a entrada de mais 13 integrantes. Por outro lado, PL e União Brasil saem fortalecidos no processo para a disputa por governos estaduais, com 15 e 13 candidatos, respectivamente.

Tela quente

A temperatura promete subir nos corredores da Assembleia a partir de hoje, quando começa a montagem das comissões com base na nova composição de poder na Casa, com o desembarque de ao menos 12 parlamentares na oposição após a janela partidária e a saída do PP da base aliada. A expectativa é a de que os dois blocos dividam meio a meio os assentos em colegiados estratégicos, como Constituição e Justiça. Quem levar a presidência, ganha o controle.

Terra arada

Dois anos de hiato e demanda reprimida por causa da pandemia fizeram os organizadores da Bahia Farm Show – megafeira do agro no Oeste baiano – projetarem recorde de R$ 2 bi em negócios. O evento só acontece de 31 de maio a 4 dejunho em Luis Eduardo Magalhães, mas já está com quase 100% dos expositores confirmados.

Todos sabem que o modelo de gestão do PT e a nossa forma de governar são completamente diferentes. Agora, não é porque estamos em campos opostos que vamos deixar de conviver com civilidade
Paulo Azi, deputado federal da União Brasil, ao comentar a tentativa da ala bolsonarista de associar o partido ao PT. *Correio da Bahia / Coluna Satélite – Jairo Costa Júnior

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