O ministro Edson Fachin assume hoje (22) a presidĂȘncia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde ficarĂĄ por seis meses. Depois, deve passar o cargo para seu vice, Alexandre de Moraes. O atual presidente, LuĂs Roberto Barroso, deixa o cargo e tambĂ©m o TSE, onde passou quatro anos.
Isso faz com que, em um ano eleitoral, o TSE tenha trĂȘs presidentes diferentes. O revezamento de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no comando da Justiça Eleitoral Ă© normal e estĂĄ previsto no regramento da instituição.
A Corte Eleitoral tem sempre sete ministros titulares, trĂȘs provenientes do Supremo. Sempre que necessĂĄrio, um ministro Ă© eleito pelo plenĂĄrio do STF, em votação simbĂłlica, jĂĄ que Ă© adotado regime de rotação que vai do ministro mais antigo ao mais recente.
Cada ministro do TSE assume mandato de dois anos, podendo ser reconduzido apenas uma vez pelo mesmo perĂodo. O momento de entrada na Corte Eleitoral Ă© desigual, o que resulta, em alguns casos, em passagens breves pela presidĂȘncia.
Fachin, por exemplo, serĂĄ responsĂĄvel por conduzir as principais providĂȘncias relativas Ă organização do pleito majoritĂĄrio deste ano, mas a dois meses da votação deve deixar o TSE, apĂłs completar sua passagem mĂĄxima de quatro anos.
AlĂ©m de ser substituĂdo na presidĂȘncia por Moraes, Fachin darĂĄ lugar no plenĂĄrio Ă ministra CĂĄrmen LĂșcia. Ricardo Lewandowski completa a trĂade de ministros do Supremo. Durante e depois das eleiçÔes, atĂ© a diplomação dos eleitos, serĂŁo eles que deverĂŁo participar dos julgamentos e esclarecer todas as dĂșvidas.
Dois dos
sete ministros titulares do TSE sĂŁo provenientes do STJ. Duas vagas sĂŁo
reservadas a membros da advocacia eleitoral, indicados pelo presidente
da RepĂșblica a partir de lista trĂplice eleita pelo plenĂĄrio do Supremo. *AgĂȘncia Brasil
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