Apesar da campanha Novembro Azul chamar atenção para a saúde do homem durante todo o mês, é nesta quarta-feira (17) o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, data que deu origem ao movimento, que teve início em 2003. Urologistas sinalizam que a campanha deste ano ganha ainda mais importância diante da pandemia da Covid-19, que acabou afastando as pessoas das consultas e exames de rotina. O fato fez com que casos de câncer de próstata, e de outros tipos da doença, que deixaram de ser diagnosticados.
O câncer de próstata é o tipo mais comum de câncer entre a população masculina. Ele representa 29% dos diagnósticos da doença no país, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). De acordo com o órgão, a estimativa é que, entre 2020 e 2022, sejam diagnosticados 65.840 novos casos de câncer de próstata a cada ano, no país. Já na Bahia a estimativa para 2021 é uma taxa de 85,51 casos para cada 100 mil homens.
O urologista Frederico Mascarenhas sinaliza que existe uma controvérsia sobre a idade em que se devem recomendar os exames de rastreamento, mas em geral, a indicação é para pacientes entre 40 e 50 anos, principalmente aqueles com casos de familiares próximos que tiveram diagnóstico de câncer na próstata.
Além disso, a recomendação médica é para a adoção de hábitos saudáveis, além da importância do diagnóstico precoce.
Entre os sinais e sintomas que podem contribuir com uma detecção, está a dificuldade em urinar, diminuição de jato de urina, maior necessidade de urinar e o sangue na urina, que já aparecem em um estado mais avançado da doença.
O câncer pode ser identificado com a combinação de dois
exames, a Dosagem de PSA e o toque retal. O especialista destaca que
após a detecção, o tratamento para a doença é imprescindível. No
entanto, a escolha do método mais adequado deve ser individualizado e
definido entre médico e paciente, após discussão dos riscos e benefícios
de cada um dos métodos à disposição. *Bahia Notícias
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