Começa nesta sexta-feira, 2, as quartas de final da Copa América, e o grande destaque é o confronto entre os últimos campeões do torneio. Vencedora em 2019 no Brasil e novamente jogando em casa, a Seleção encara o Chile, ganhador em 2015 e 2016. O jogo será no Engenhão, de gramado muito criticado pelos brasileiros, às 21h.
Enquanto o Brasil, após a decepção na Copa do Mundo de 2018, conseguiu se restabelecer, lidera as Eliminatórias para o Mundial de 2022 e avançou na liderança do Grupo B desta edição da Copa América, os chilenos assistem ao envelhecimento do melhor time de sua história. Passaram com a penúltima colocação no Grupo A e estão apenas em sétimo nas Eliminatórias.
A queda do Chile, entretanto, não faz o técnico Tite desprezar o adversário. Em entrevista coletiva, na quinta, 1º, ele destacou os títulos recentes do oponente, mas disse que sua equipe está focada em “em merecer mais que o adversário, apesar de reconhecer as suas virtudes”. Tite garantiu que, para o duelo no Estádio Nilton Santos, terá um “time equilibrado que mantém a média de gols e de criação”.
“Nestes jogos decisivos temos que ser muito fortes em quatro fatores, que são decisivos: a parte tática, a parte técnica, a parte física e a parte emocional, que precisam estar alinhadas. Quando se alinham, ficamos mais próximos da vitória”, destacou o treinador da Seleção Brasileira.
Embora ele não tenha revelado a formação, há a certeza de que o goleiro Ederson será o titular. Na lateral esquerda, devido a problemas físicos de Alex Sandro, Renan Lodi deve jogar. Ele vem de lesão, mas se recuperou.
Já o Chile deve contar com o atacante Alexis Sánchez, que não jogou a primeira fase por causa de uma lesão muscular. “O Chile é uma equipe que vai exigir tudo de nós, não só tática e tecnicamente, mas também mentalmente (...) Tem jogadores habituados a enfrentar as adversidades”, declarou César Sampaio, auxiliar técnico da Amarelinha.
O vencedor do duelo pega nas semifinais quem avançar da partida entre
Peru e Paraguai, que jogam também nesta sexta, às 18h, em Goiânia. *AFP
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