A primeira-dama do Haiti, Martine Moise, 47 anos, morreu no hospital após ser baleada na residência oficial da presidância, ao lado do marido, o presidente Jovenel Moise, 53 anos. O líder do país foi morto a tiros durante a madrugada.
O primeiro-ministro Claude Joseph afirmou em comunicado que o assassinato de Moise foi um “ato odioso, desumano e bárbaro”. “Um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República” por volta da 1h e “feriu mortalmente o chefe de Estado”.
O premiê pediu à população “que se acalme” e afirmou que “a situação da segurança no país está sob o controle da Polícia Nacional haitiana e das Forças Armadas do Haiti”. “Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e proteger a nação”.
Em fevereiro deste ano, autoridades do país disseram ter frustrado uma “tentativa de golpe” de Estado contra o presidente, que teria sido alvo de um atentado mal sucedido. Mais de 20 pessoas foram presas na época.
Moïse vinha enfrentando forte oposição de setores da sociedade que
consideravam seu mandato ilegítimo. Nos últimos quatro anos, por
exemplo, devido à pressão política, o país teve sete primeiros-ministros
e uma nova troca estava programada. Joseph estava seria substituído
esta semana após três meses no cargo. *Correio da Bahia
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