A tia de Lázaro Barbosa, Zilda Maria, relatou em entrevista que ele ligou para a mãe dois dias depois da Chacina em Ceilândia, em Goiás, e contou que não agiu sozinho na ocasião. Segundo Zilda, a mãe do suspeito da ação criminosa e de diversos outros ataques estava em um ônibus, voltando para Barra do Mendes, na Bahia, quando recebeu a ligação.
Na conversa, ele perguntou se a mãe, Eva Maria, estava bem e falou que não era ele que estava com a mulher (vítima da Chacina). "Ela falou que conversou com ele dois dias após o crime. "Ela atendeu o telefone no ônibus, ficou nervosa, ele perguntou se ela estava bem e ela disse: 'Como é que você me pergunta se eu estou bem? Depois de tudo que você fez ... Cadê a mulher? O que que tu fez?'. Aí ela disse que ele falou assim: 'Não foi eu sozinho e não sou eu que estou com a mulher', relatou a tia de Lázaro.
A onda de crimes supostamente cometidos por Lázaro teve início no dia 9 de junho. Ele teria matado um caseiro em uma fazenda de Girassol, distrito de Cocalzinho de Goiás. Segundo a Polícia, dias depois ele foi o responsável pela chacina de uma família em Ceilândia (DF), ocasião em que quatro pessoas – pai, mãe e dois filhos – foram mortos.
Desde então, ele segue invadindo chácaras para se alimentar. Em uma
das invasões, o homem fez uma família refém e baleou um militar durante
troca de tiros. Cerca de 270 policiais de Goiás e DF, além de agentes
federais, compõem a força-tarefa que busca pelo suspeito. *A Tarde
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