O protocolo de volta às aulas na Bahia foi fechado e validado nesta quinta-feira (12) pela comissão responsável pelo tema. O grupo é formado por representados do governo estadual, das secretarias de Educação e Saúde e dos municípios. O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), antecipou que a estratégia montada inclui aferição de temperatura na entrada das escolas, critérios para utilização dos espaços e higienização permanente.
“Desde o consumo da merenda a aula que vai ser ministrada pelo professor existem protocolos já definidos. Nossa ideia é voltar presencial assim que for possível com base em critérios objetivos que vai passar por esses índices que já norteiam nossas decisões”, disse o gestor ao citar dados como confirmação de novos casos, casos ativos, ocupação de leitos de UTI e taxa de transmissão do coronavírus.
O gestor explicou que os protocolos estão definidos e o calendário sincronizado entre prefeitura e governo do estado. “Até porque nosso alunos saem da rede municipal e vai para a rede estadual. Então é voltar de forma híbrida, 50% vão na segunda, quarta e sexta-feira e os outros 50% na terça e quinta e provavelmente no sábado. Na semana seguinte inverte”, explicou.
Bruno ressaltou que o próximo passo é determinar “critérios objetivos” para retomada da educação presencial, mas fez um alerta sobre a crescente registrada nos dados da pandemia em Salvador e no estado nos últimos três dias e reconheceu que caso esses indicadores não caiam, as aulas presenciais não poderão ser retomadas.
“Todo nós queremos a retomada da educação, ficou vidente ontem na reunião, Mas todos tem noção que com os número como estão não há como retomar nesse momento”, justificou o prefeito da capital baiana durante coletiva de imprensa na entrega de geomanta, em Matatu de Brotas, na manhã desta sexta-feira (12).
O ano de 2020 foi marcado por escolas fechadas. O tema envolve uma polêmica que já se arrasta desde então. O decreto que suspende as aulas presenciais na Bahia por causa da pandemia da Covid-19 está perto de completar 11 meses, e as gestões estadual e municipais têm sofrido pressão para uma definição. *Bahia Notícias
0 Comentários