O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, negou que a nova mutação do coronavírus descoberta no Reino Unido esteja fora de controle — como havia afirmado o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock.
Por outro lado, Ryan considerou prudentes as medidas de restrição a passageiros do Reino Unido que estão sendo tomadas por vários países. A nova variante do vírus é mais contagiosa do que a original, segundo os cientistas.
Como prevenção, aqui no Brasil, a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária, anunciou uma série de medidas para serem tomadas nos voos que chegam ao país com origem no Reino Unido.
E essas medidas começaram a ser aplicadas já na noite dessa segunda-feira (21) em todos os voos que chegam do país europeu nos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e Guarulhos, em São Paulo.
Logo na chegada dos aviões em solo, é feita a leitura de uma mensagem sonora aos passageiros, com a presença da autoridade sanitária. Depois, é feita a fiscalização no interior da aeronave, antes do desembarque. Os passageiros e tripulantes recebem orientações sobre o monitoramento dos viajantes em solo brasileiro por autoridades de saúde.
Enquanto isso, a Anvisa solicita à empresa aérea informações sobre os passageiros e tripulantes que estão a bordo. A agência também monitora os procedimentos de limpeza e desinfecção da aeronave e acompanha o trânsito dos passageiros até a área de imigração, orientando o distanciamento social e evitando a aglomeração de pessoas.
A Anvisa também restringiu o acesso dos passageiros provenientes do Reino Unido às áreas de duty free dos aeroportos.
Além dessas medidas, a agência já havia publicado uma portaria determinando que a partir do dia 30 de dezembro, a entrada de viajantes no Brasil por via aérea só será permitida com a apresentação de teste laboratorial do tipo RT-PCR com resultado negativo. *Agência Brasil
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