Por se tratar de uma pessoa diabética e que portanto faz parte do grupo de risco para a doença COVID-19, o prefeito Carlos Germano que está assintomático, resolveu fazer na tarde dessa terça-feira (30) um teste rápido que deu positivo para COVID 19. Diante dessa infeliz notícia, ele nessa quarta-feira (01) logo cedo fez exame laboratorial do tipo RT-PCR, que é o padrão ouro para identificar o genoma viral. O resultado deve sair em nas próximas 48 horas.
Em isolamento social o prefeito afirma que mesmo com orientação médica de não participar de reuniões, atos públicos ou frequentar locais que pudessem oferecer algum risco de contaminação, ele permaneceu trabalhando. “Mesmo sendo do grupo de risco não parei um minuto sequer de trabalhar, meu compromisso é com a comunidade. Jamais imaginei que estava com COVID-19, pois não sinto nenhum sintoma. Agora sei o risco que a comunidade corre por estar aglomerada e em contato com pessoas assintomáticas mas que podem transmitir a doença. Tenho filha muito pequena ainda, pais idosos e sou diabético. Mesmo mantendo todos os cuidados contraí a doença”, lamentou.
Como atendeu em seu gabinete e teve contato com funcionários decidiu-se fazer um teste em massa em todos os servidores que trabalham no paço municipal. O prédio está fechado para desinfecção. Diante desta situação um decreto (49/2020) foi feito de forma emergencial e nesses próximos 04 dias (02, 03, 06, 07/07/2020) o expediente será na modalidade de home office ou seja os Servidores poderão trabalhar em casa, para as atividades que possam ser dessa forma. Portanto, não haverá expediente interno nesses dias. Logo após a desinfecção os trabalhos serão retomados.
DECRETO VAI PERMANECER
O gestor afirma ainda que o decreto (47/2020) que está em vigor e trata sobre o fechamento do comércio é uma medida necessária e deverá ser prorrogada. “Haverá mais fiscalização, punição para quem descumprir as normas e determinações do Decreto. Não queremos ver mais pessoas contaminadas e nem a estatística de óbitos aumentando” disse.
O prefeito afirmou ainda que essa doença não escolhe pessoas, “venho aqui mais uma vez pedir a colaboração da sociedade são-gonçalense para evitar aglomeração e só sair de casa em caso de extrema necessidade. Não existe vacina, remédios, leitos de UTI estão lotados, e estamos lutando contra um inimigo invisível. Precisamos nos cuidar. De nada adianta o poder público municipal investir em barreiras sanitárias, desinfecções, EPIs (Equipamentos de Proteção Individuais) para os profissionais de saúde, fiscalizações, dentre outras ações, se a comunidade não ficar em casa e não fizer a parte dela”, concluiu o gestor. *Ascom/PMSGC
0 Comentários