Ministro diz que ‘erros e falhas no sistema’ do auxílio emergencial beiram 200 mil

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Ministro diz que ‘erros e falhas no sistema’ do auxílio emergencial beiram 200 mil



Com o fim da terceira parcela do auxílio emergencial, o governo analisa a ampliação do suporte financeiro que, atualmente, ajuda cerca de 65 milhões de pessoas no país. Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, em entrevista ao programa ‘Isso é Bahia’, na rádio A TARDE FM, na manhã desta terça-feira, 30, chegar a este número de beneficiários foi um esforço em conjunto do governo federal.

“Nós fizemos um baita esforço para poder atingir 65 milhões de pessoas. Isso é um número difícil para quem está em casa mensurar, mas isso é maior do que a Itália inteira”, compara Onyx. O país europeu possui, atualmente, uma população com cerca de 60 milhões de pessoas.

Ainda segundo o ministro, a escolha de fazer a mediação do auxílio emergencial através de aplicativo de celular representou uma ousadia do governo. “Foi algo que precisou de ousadia e coragem, pois não tínhamos nenhuma experiência”.

Quando questionado sobre a ampliação do auxílio emergencial e os novos valores, Onyx informou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) irá informar os novos valores nesta tarde.

Falhas

Sobre as falhas na distribuição do auxílio, com as denúncias de distribuição irregular do dinheiro, o gestor do Ministério da Cidadania informou que o número é considerado baixo comparado com o total de pessoas assistidas.

De acordo com Onyx, foram cerca de 200 mil “erros e falhas no sistema”. Ele também comparou o Brasil com os Estados Unidos, que teria tido uma falha de 1/3 das 100 milhões de pessoas assistidas pelo programa norte-americano.

Novas parcelas

Atualmente, o benefício do auxílio emergencial é de R$ 600. Mas, segundo o presidente Bolsonaro, o valor para as próximas parcelas será alterado.

“Serão, com toda certeza, R$ 1.200 em três parcelas. Deve ser dessa maneira, estamos estudando: R$ 500, R$ 400 e R$ 300”, explicou o presidente no dia 25 de junho.

Contudo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), se mostrou contrário à proposta. “Eu continuo defendendo duas parcelas de R$ 600 e uma discussão rápida nesses 60 dias do governo com Congresso Nacional para uma renda mínima permanente”, alegou o chefe do Legislativo federal. *A Tarde

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