Em sua live semanal, dessa vez acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que haverá prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 por mais três meses. O benefício, segundo ele, será reduzido gradualmente, e deve ter parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. Depois, o pagamento da assistência a trabalhadores informais seria encerrado.
"Serão com toda certeza $1.200 reais em três parcelas. Deve ser dessa maneira, estamos estudando: R$ 500, R$ 400 e R$ 300", afirmou.
Segundo Guedes, a ideia partiu de Bolsonaro e tem como objetivo ser uma adequação do auxílio. "À medida que a economia começa a se recuperar e andar novamente, as pessoas vão devagar se habituando."
O anúncio da prorrogação ocorre após pressão do Congresso e apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que afirmou em suas redes sociais que a prorrogação do pagamento do auxílio emergencial é ajuda "urgente" e para "agora". Além da extensão do auxílio, o Congresso discute propostas de renda mínima e até a criação de uma frente parlamentar para discutir a ideia.
Política econômica
Já o ministro Paulo Guedes disse que a queda da taxa Selic aconteceu principalmente por causa da política econômica conduzida pelo governo Jair Bolsonaro, mas atribuiu "parte da queda" à crise do coronavírus.
"O Brasil era o paraíso de quem vive de renda o inferno do empresário. Os juros estão desabando, um parte foi essa crise, mas a maior parte foi a política econômica. O Brasil começa a ter recursos para investir, isso está acontecendo", explicou Paulo Guedes, que estimou a queda do serviço da dívida brasileira em mais de R$ 140 bilhões. "(O governo) gastava muito e gastava mal, pagando juros para gato gordo. Agora o governo está gastando menos, está gastando melhor", argumentou o ministro. (Estadão Conteúdo)
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