Por lá, o nível da água subiu tanto, que houve dificuldade de acesso de carro e alguns veículos chegaram a boiar. No local, moradores relataram que a inundação é recorrente, sempre que há alagamentos.
Um deles contou que, em cerca de duas semanas, é a segunda chuva muito forte que faz as pessoas perderem móveis, documentos e roupas. A água só começou a dar vazão e diminuir o nível por volta das 11h30.
“Está tudo muito alagado, eu passei na rua com a água na cintura. A água entrou em minha casa ainda de madrugada, umas 4h foi quando começou a encher. A gente já acordou com a água dentro de casa. Sempre que chove é isso, acontece direto. A água enche tudo e as pessoas não têm para onde ir. Vamos para onde? Temos que ficar e esperar a água baixar”, disse um dos moradores, identificado apenas como José.
Por meio de nota, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A (Embasa) informou que as barragens de Ipitanga não têm a função de conter o fluxo do rio durante as cheias, mas que elas ajudam a não ter um alagamento de extensão maior na bacia do rio.
A Embasa explicou que as barragens são equipamentos projetados para acumular um grande volume de água do rio, para servir ao abastecimento de parte de Salvador. A água captada nessas barragens é tratada nas estações da Bolandeira junto com a água captada nas barragens do rio Joanes.
Ainda em nota, a empresa informou que durante as cheias do rio, a água, quando ultrapassa a capacidade de acumulação das barragens, segue seu fluxo normal e se encontra com o rio Joanes, na região do condomínio Encontro das Águas, que fica na cidade de Lauro de Freitas, limítrofe a Salvador. *G1
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