“Nenhuma máscara substitui as medidas de isolamento social e de higiene. Então, ficar em casa e realizar a lavagem das mãos com água e sabão várias vezes ao dia continuam as estratégias mais eficazes para lidarmos da melhor forma com essa pandemia", defendeu a médica
Segundo a Anvisa, há três tipos de máscaras: as de uso não profissional, as cirúrgicas e os equipamentos de proteção respiratória (também chamados de respiradores), como por exemplos as máscaras do tipo N95.
No final de abril, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deu início a uma investigação que apura preços abusivos na venda de produtos usados no combate ao novo coronavírus, entre eles máscaras de proteção. O órgão detectou variações de preços que chegam a mais de 500%.
O aumento no valor das máscaras em estabelecimentos fez com que diversas pessoas produzissem os produtos manualmente. Segundo Rayane Cupolillo, as máscaras caseiras devem ser confeccionadas com materiais como algodão ou TNT. Ela afirma que, após o uso, as máscaras devem seguir determinados protocolos de higienização.
“Primeiramente, aconselha-se deixá-la de molho em água sanitária com uma concentração de 0,5% do produto por uns 15 minuto. Para você conseguir essa concentração você vai pegar a água sanitária vendida no mercado, de concentração entre 2% a 2,5% e vai diluir uma parte dessa água sanitária para três partes de água. E depois de deixar de molho por esses 15 minutos, você lavar com água e sabão, como qualquer tipo de roupa", orienta.
Para conferir as recomendações sobre o uso de máscaras feitas pela Anvisa, acesse portal.anvisa.gov.br/coronavirus.
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