“Tem a grande vantagem de você melhorar a terapêutica do paciente, pois ele toma menos medicamento, o medicamento é mais efetivo, e esse paciente apresenta bem menos efeito colateral.”
A pesquisa conta ainda com ajuda de profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Os laboratórios já estão fazendo testes in vitro para que possam ser, depois, testados em cobaias e humanos infectados. Daniela Santoro Rosa, professora do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da Unifesp, explica que o trabalho tem duas frentes e a expectativa é que o resultado possa ajudar brasileiros e estrangeiros o mais rápido possível.
“Inicialmente nós estamos desenvolvendo dois nanossistemas, um para ser utilizado nas formas leves de Covid-19 e outro para ser utilizado nas formas mais graves, quando existe comprometimento respiratório mais acentuado. No momento a gente quer fazer com que essas drogas possam ser utilizadas na clínica na pandemia, que é um problema iminente bastante grave.”
Ainda segundo Daniela, que trabalhou no desenvolvimento de vacinas contra o HIV e, recentemente, pesquisou os vírus Zika e Chikungunya, outro objetivo é desenvolver produtos inéditos e 100% nacionais, o que evitaria ao Brasil esbarrar em questões de importação, problemáticas neste tempo de pandemia.
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