O CEO da Olimpíada de Tóquio reconheceu estar “terrivelmente preocupado” com o impacto que a epidemia de coronavírus pode ter sobre os Jogos, marcados para começar em 24 de julho.
Com 33 casos confirmados de pessoas contaminadas até esta quarta-feira (5), o Japão é o país mais afetado pela doença depois da China, onde a epidemia iniciou na província de Hubei.
“O crescimento do contágio do coronavírus ameaça jogar um balde de água fria na animação dos Jogos e estou terrivelmente preocupado com isso”, disse Toshiro Muto, chefe-executivo do evento.
“Em cooperação com o governo e com a Prefeitura de Tóquio, nós queremos estar certos de que tomamos as medidas apropriadas para evitar que a doença se espalhe. Espero que essa situação se resolva o mais rápido possível”, completou. Muto nega qualquer possibilidade de a Olimpíada ser transferida para outro país, mas reconhece que a gravidade da epidemia pode afetar a liberdade de movimentação de pessoas e reduzir o número de turistas dispostos a viajar a Tóquio para acompanhar as competições. Ele não disse quantos são esperados.
Torneios qualificatórios já tiveram de ser remarcados, como o de futebol feminino, levado de Wuhan, na China, para a Austrália. Mesmo com a transferência, as datas tiveram de mudar, porque a seleção chinesa foi obrigada a ficar um período em quarentena.
A Federação Internacional de Basquete mudou o Pré-Olímpico feminino de Soshan, na China, para Belgrado, na Sérvia, e o Mundial indoor de atletismo de Nanjing foi transferido para 2021. Todos os jogos de futebol no país asiático foram cancelados por tempo indeterminado. (Bahia Notícias)
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